Parlamentares evangélicos pedem que Fux adie julgamento sobre cultos
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, recebeu hoje uma comitiva de parlamentares evangélicos que pediram o adiamento do julgamento que pode suspender celebrações religiosas presenciais em todo o Brasil durante a pandemia da covid-19.
Fux pautou para amanhã o julgamento sobre a questão. O presidente do STF, entretanto, recomendou que os parlamentares formalizem o pedido ao relator do caso, ministro Gilmar Mendes.
Fizeram parte da comitiva os deputados Marcos Pereira (Republicanos-SP), Cezinha de Madureira (PSD-SP), João Campos (Republicanos-GO), Soraya Manato (PSL-ES) e Marco Feliciano (Republicanos-SP) e os senadores Mecias de Jesus (Republicanos-MA) e Carlos Vianna (PSD-MG).
Cultos e missas presenciais foram liberados pelo ministro Kassio Nunes Marques em decisão liminar no sábado (3), que atendeu a pedido da Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos).
A decisão, entretanto, foi criticada por colegas. O ministro Marco Aurélio Melo disse não entender porque a decisão foi tomada tão depressa: "Nós temos que perceber a gravidade da pandemia". Gilmar Mendes também tem se posicionado contrário à liberação de missas e cultos presenciais pelo país.
O Brasil atravessa o pior momento da pandemia e registrou hoje mais de 4.000 mortes nas últimas 24 horas. Municípios e estados suspenderam celebrações religiosas para evitar aglomerações e diminuir a disseminação do coronavírus. No entanto, para o ministro Nunes Marques, as decisões ferem "o direito fundamental à liberdade religiosa".
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