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"Grupo dos sete" se reúne para afinar plano de trabalho da CPI da Covid

27.abr.19 - Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros, em primeiro plano, no Congresso - Adriano Machado/Reuters
27.abr.19 - Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros, em primeiro plano, no Congresso Imagem: Adriano Machado/Reuters

Lucas Valença

Colaboração para o UOL, em Brasília

28/04/2021 20h34Atualizada em 28/04/2021 20h34

Sete dos 11 senadores que compõem a CPI da Covid — os oposicionistas e os considerados independentes — estão reunidos na casa do presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), para definir o plano de trabalho da comissão que será votado nesta quinta-feira (29).

Ao chegar para o encontro do chamado "grupo dos sete", o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que os parlamentares discutirão com o Renan Calheiros (MDB-AL) sobre a "conveniência" em definir possíveis subrelatorias, que auxiliariam no seu trabalho como relator.

Ele também defendeu que os depoimentos da comissāo parlamentar de Inquérito sejam feitos sempre nas terças e quartas-feiras.

Na próxima semana, explica o parlamentar, há a intenção de escutar os primeiros depoentes em sequência. Os primeiros a serem convocados devem ser o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e os ex-ministros da pasta, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, e Eduardo Pazuello. O chamamento deverá ser aprovado amanhã.

Segundo o senador, o grupo da maioria deve requisitar um delegado da Polícia Federal e um técnico do TCU (Tribunal de Contas da União) para acompanhar a CPI.

"Eu considero que também é importante requisitar o relatório do TCU sobre as ações do governo federal em relação à pandemia", explicou.

Sobre a possibilidade de o ministro da Economia, Paulo Guedes, ser poupado de ter de prestar esclarecimentos à comissão, Randolfe afirmou que "não tem obsessão para convocar nenhum ministro do governo. Nós só iremos chamar quem for necessário".