Ricardo Barros tenta criar cortina de fumaça, diz senadora da CPI
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse hoje que o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, tenta criar cortina de fumaça para se esquivar de acusações. O nome de Barros teria sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um suposto esquema de corrupção para a compra da vacina Covaxin.
"O que eu percebo do Ricardo é que ele tenta criar cortina de fumaça, um fato político de que a CPI da Covid não quer ouvi-lo. Ao contrário, a CPI quer ouvi-lo, vai ouvi-lo e se tiver que fazer uma acareação com outros depoentes vai fazer. Essa é a nossa função, mas temos etapas", disse Eliziane ao UOL News.
Ela explica: "Para chegarmos a um determinado depoimento, tem que ter muitos elementos de prova para que [senadores] possam chegar mais robustos. A quebra [de sigilo] que estamos analisando, o depoimento do Roberto Dias, é muito importante para ouvirmos o Ricardo Barros".
Eliziane diz que o líder do governo deve ser ouvido no dia 20. "Já teríamos ouvido pessoas indicadas por ele. Poderemos ter um depoimento conclusivo e evitar que Barros se esquive ou que não responda às perguntas. Muito embora ele seja parlamentar, terá da CPI o rigor que temos em qualquer outro depoimento".
A senadora confirmou que a CPI não vai parar durante o recesso parlamentar. "A ideia é tocar o barco normalmente. Temos prazo e precisamos correr contra o tempo".
Hoje, o ex-chefe de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, será ouvido na CPI. Ele será cobrado a explicar fatos narrados na CPI pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira. Na semana passada, o cabo da PM de Minas Gerais, acusou Dias de pedir propina de US$ 1 por dose em uma suposta negociação para a aquisição de 400 milhões de unidades da vacina Oxford/AstraZeneca.
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