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Moro e Doria são meus candidatos do coração, diz Joice sobre 3ª via em 2022

Douglas Porto, Gabriel Toueg e Mariana Durães

Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Belo Horizonte

23/07/2021 19h42Atualizada em 23/07/2021 20h03

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), comentou os cenários para a eleição presidencial do ano que vem. Disse que vai direcionar todos os esforços para a construção da chamada "3ª via", seja ela qual for.

"O Brasil precisa disso. Não aguentamos mais extremos. A gente chegou aonde chegou pelos extremos. O fanatismo emburrece", afirmou, em participação no UOL News da noite de hoje, conduzido por Diego Sarza, Maria Carolina Trevisan e Lucas Valença.

Ela comentou que, apesar de ter feito parte desse cenário, teve, "a duras penas e com um custo muito alto", a oportunidade de enxergar e "sair disso".

Para a deputada, o país precisa de paz, união e um presidente que governe "para a direita, esquerda, centro, para quem não votou nele, para quem não votou em ninguém". Representação essa que não vê nem no atual presidente da República, nem no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —os dois polos que lideram a corrida atualmente.

Por isso, garantiu que vai apoiar qualquer um que se apresente como alternativa, incluindo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o senador Tasso Jereissati (CE), ambos do PSDB. No entanto, nomeou o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), como seus preferidos.

"O meu nome do coração, todo mundo sabe, seria o Moro. Mas acho muito pouco provável que ele venha. O João Doria é muito meu amigo, e ele é muito obstinado", declarou. "Acho o Eduardo Leite uma graça de menino, gosto muito dele. [O ex-ministro Luiz Henrique] Mandetta também é um bom nome. Todos esses nomes têm grandes qualidades."

"Seria legal se a gente colocasse todo mundo num liquidificador, batesse e tirasse dali uma qualidade de cada um para fazer um candidato ou então juntar todo mundo e dizer: 'Todos aqui vão estar no governo, independente de quem vai estar na cabeça de chapa'", afirmou, dizendo que vai "trabalhar como uma leoa por qualquer um desses nomes".