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Gleisi Hoffmann: 'Bolsonaro só faz disputa política e não cuida do povo'

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) usou as redes sociais para criticar o avanço da alta do preços de elementos básicos - Ettore Chiereguini/Estadão Conteúdo
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) usou as redes sociais para criticar o avanço da alta do preços de elementos básicos Imagem: Ettore Chiereguini/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

01/08/2021 14h17Atualizada em 01/08/2021 14h28

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse hoje que Jair Bolsonaro (sem partido) tem interesse apenas na "disputa política" e que o chefe da República "não cuida do povo". A deputada federal usou as redes sociais para criticar o avanço da alta do preço dos alimentos, combustível e energia elétrica diante de uma crise sanitária.

Situação financeira das famílias brasileiras é crítica. Maior parte do orçamento é consumido pela alta do preço dos alimentos, combustível e energia elétrica. Soma-se a isso mais um recorde de desemprego. É o resultado do gue Bolsonaro, que só faz disputa política e não cuida do povo
Gleisi Hoffmann

As declarações da líder do PT acontecem no mesmo dia em que ocorre mais uma onda de protestos em favor de Bolsonaro, com manifestantes ocupando ruas de diversas capitais, como Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Sem máscaras, muitos apoiadores carregavam cartazes a favor do voto impresso.

No início de julho, Hoffmann defendeu que haja uma pluralidade de candidaturas políticas nas eleições presidenciais de 2022. De acordo com ela, a adição de mais pessoas disputando o pleito da República "faz bem para o debate político do país".

Por outro lado, a presidente do PT fez críticas à construção de uma "terceira via", que seria formada pela união de candidatos opositores a Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro fala aos manifestantes por videochamada

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou, por videochamada, durante ato em Brasília de apoio ao projeto que institui a validação impressa do voto na urna eletrônica.

Sem provas, o chefe do Executivo federal voltou a sustentar a teoria de que o sistema eleitoral eletrônico apresenta fragilidades e afirmou que o pleito do ano que vem só será realizado se for "limpo e democrático".

A intenção do presidente, segundo ele, é fazer "o que for necessário" para implementar a validação impressa do voto, o que permitiria, de acordo com os defensores da ideia, a "contagem pública" e a verificação transparente do resultado das urnas.