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Queiroga entrega medalha a Ribeiro: 'Reconhecimento pelas notáveis ações'

Segundo Queiroga, a medalha é reconhecimento pelas notáveis ações que ele tem desenvolvido em benefício das crianças - Adriano Machado/Reuters
Segundo Queiroga, a medalha é reconhecimento pelas notáveis ações que ele tem desenvolvido em benefício das crianças Imagem: Adriano Machado/Reuters

Colaboração para o UOL

10/08/2021 19h41

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, entregou hoje uma medalha de Mérito Oswaldo Cruz ao ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Queiroga escreveu no Twitter que a medalha é um "reconhecimento pelas notáveis ações que tem desenvolvido em parceria com a Saúde em benefício de nossas crianças".

A premiação acontece no mesmo dia em que Ribeiro se envolveu em uma polêmica. Ele disse hoje ontem que a universidade deveria ser um espaço de acesso "para poucos" e que os institutos federais de ensino técnico sejam os verdadeiros protagonistas no futuro.

Para sustentar a sua visão sobre o futuro da educação no país, o ministro afirmou que hoje o Brasil tem uma série de engenheiros e advogados "dirigindo Uber" por falta de colocação no mercado de trabalho. As declarações foram feitas ontem, em entrevista à TV Brasil.

"Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande", disse o ministro durante o programa Sem Censura.

O ministro também se queixou sobre os posicionamentos políticos de reitores das universidades federais contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra a pasta.

Ao mesmo tempo, Ribeiro fez uma ressalva sobre o perfil dos reitores das instituições federais. Para ele, os líderes das universidades não podem ser "esquerdistas" ou "lulistas". Em seguida, o ministro declarou que os reitores devem cuidar da educação "e ponto final".

"As universidades federais não podem se tornar comitê político de um partido A, de direita, e muito menos de esquerda", declarou o ministro.

O governo Bolsonaro adotou como medida nomear os reitores. A postura gerou críticas da comunidade acadêmica após candidatos eleitos pelo corpo docente e alunos não serem empossados pelo presidente.