Sem passaporte da vacina, Bolsonaro reclama que não pôde assistir ao Santos
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que rejeitou tomar a vacina contra a covid-19, reclamou hoje a apoiadores que não pôde assistir ao jogo do Santos no estádio por não ter o passaporte da vacina, documento que está sendo exigido em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro para acesso a eventos de grande porte. Jair Bolsonaro passa o fim de semana no litoral paulista.
"Por que cartão, passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos. Agora me falaram que tem que estar vacinando. Por que isso? Eu tenho mais anticorpos de que quem tomou a vacina", disse o presidente.
A vacinação coletiva é essencial para o controle da pandemia do coronavírus, como apontam os especialistas, já que retarda a disseminação do vírus e impede o surgimento de novas mutações. Leia aqui sobre como as vacinas contra covid-19 foram desenvolvidas.
Bolsonaro não falou com Santos
Fontes ligadas ao Santos disseram que Bolsonaro não entrou em contato e que eles não recusariam um convite para o presidente assistir ao jogo contra o Grêmio, no estádio da Vila Belmiro.
Em nota oficial, o Santos Futebol Clube afirma que "não foi procurado pela equipe do presidente. O Clube segue os protocolos da CBF, que, por sua vez, segue as normas sanitárias da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)".
Em agosto, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) publicou um protocolo para a volta dos torcedores ao estádio. No documento, a CBF determina a apresentação de teste PCR negativo três dias antes do jogo e a necessidade de vacinação.
Em janeiro deste ano, o Palácio do Planalto decretou sigilo de 100 anos das informações contidas no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro.
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