Topo

Esse conteúdo é antigo

Bolsonaro comemora por conseguir levar 'terrivelmente evangélico' ao STF

André Mendonça e Jair Bolsonaro; ex-ministro da Justiça foi aprovado pelo Senado hoje para cadeira no STF - Carolina Antunes/Presidência da República
André Mendonça e Jair Bolsonaro; ex-ministro da Justiça foi aprovado pelo Senado hoje para cadeira no STF Imagem: Carolina Antunes/Presidência da República

Do UOL, em São Paulo

01/12/2021 21h51

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou hoje a aprovação de André Mendonça pelo Senado à vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo ele, o compromisso de levar à Corte um "terrivelmente evangélico" foi concretizado.

"Foi uma longa espera onde 47 senadores, aos quais agradeço, entenderam ser André Mendonça uma pessoa capacitada para a missão", escreveu Bolsonaro nas redes sociais. "Nossos parabéns ao André, parabéns a Miracatu/SP (sua terra natal) e boa sorte ao mesmo nessa longa jornada na defesa da Constituição, da democracia e da nossa vital liberdade".

Os senadores aprovaram a indicação do ex-ministro da Justiça à mais alta corte do país por 47 votos a favor e 32 contrários — o placar mais apertado do que todos os demais indicados ao cargo pelo menos desde a redemocratização do país, em 1985.

Mendonça foi indicado por Bolsonaro em 18 de agosto, mas o presidente da comissão de Constituição e Justiça da Casa, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) só marcou a sessão para analisar seu nome hoje —quase quatro meses depois.

Ainda em 2019, Bolsonaro havia dito que indicaria um nome "terrivelmente evangélico" para uma das vagas no STF —expressão que repetiu diversas vezes desde então.

Durante a sabatina, o ex-advogado-geral da União disse que, apesar de sua crença pessoal, defenderá a Constituição como ministro do Supremo. "Na vida, a Bíblia; no Supremo, a Constituição", afirmou ele, que também é pastor.

Entretanto, na primeira fala após a aprovação, Mendonça disse que a decisão é um "salto para os evangélicos".

"A primeira reação foi dar glórias a Deus por essa vitória. É um passo para um homem, mas na história dos evangélicos do Brasil é um salto. Um passo para o homem, um salto para os evangélicos", disse.