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União Brasil formaliza apoio a Rodrigo Garcia para governador de SP

O atual vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), em evento no Palácio dos Bandeirantes - Governo do Estado de São Paulo
O atual vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), em evento no Palácio dos Bandeirantes Imagem: Governo do Estado de São Paulo

Do UOL, em São Paulo

21/12/2021 18h52

O União Brasil anunciou, através de comunicado, o seu apoio à candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB-SP) para o governo de São Paulo. O partido é uma fusão do DEM e do PSL. Garcia, que é atual vice do governador João Doria, foi filiado ao Democratas antes de migrar para o PSDB neste ano.

O União Brasil é um jovem partido, mas que carrega a experiência e a capacidade de seus integrantes. Rodrigo Garcia tem suas raízes em nossos quadros, onde construiu sua brilhante trajetória de homem público. Trecho da nota divulgada pela sigla

"Apoiá-lo representa manter São Paulo no caminho da prosperidade, do crescimento econômico e da justiça social. Representa também um importante passo no caminho de selar novas alianças regionais que possam unir o Brasil em torno de um grande projeto de pacificação nacional, com foco na retomada do crescimento e na geração de emprego e renda", acrescenta o partido.

Com a perspectiva de assumir o comando da máquina paulista em abril, quando Doria deve deixar o governo para disputar o Palácio do Planalto, Garcia avançou nas articulações partidárias e deve ter um palanque mais amplo em sua campanha em São Paulo do que seu padrinho político no plano nacional, o que pode levar a situações inusitadas.

Além do União Brasil e do MDB, Garcia deve receber o apoio do Cidadania e tem bom trânsito no Progressistas, no Republicanos, no Solidariedade e até no Podemos.

Em relação ao cenário nacional, o União Brasil negocia eventual aliança com o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos).

Pesquisa Datafolha

Segundo pesquisa Datafolha sobre a eleição para a sucessão de João Doria no governo paulista, divulgada na semana passada, o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) lidera com 28%, seguido por Fernando Haddad (PT, 19%), Márcio França (PSB, 13%) e Guilherme Boulos (PSOL, 10%).

Na sequência aparecem ainda o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido, 5%), Arthur do Val (Patriota, 2%) e a dupla Vinicius Poit (Novo) e Abraham Weintraub (sem partido), com 1%. Brancos e nulos somam 16%, e 4% não opinaram.

No cenário B, Rodrigo Garcia é incluído na simulação do Datafolha e Alckmin, retirado.

Neste caso, Haddad lidera com 28%. França tem 19%, seguido por Boulos com 11%, Tarcísio, 7%, Garcia, 6%, Arthur do Val, 3%, Weintraub, 1%, e Poit também 1%. Os votos brancos e nulos são 21%, e 4% não responderam.