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Haddad testa positivo para covid e compara a rinite alérgica: 'Vacinem-se'

Fernando Haddad em sua casa, durante entrevista a Folha - Marlene Bergamo/Folhapress
Fernando Haddad em sua casa, durante entrevista a Folha Imagem: Marlene Bergamo/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

17/01/2022 08h58Atualizada em 17/01/2022 12h40

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) anunciou hoje que testou positivo para a covid-19. O petista informou o diagnóstico positivo em suas redes sociais e disse estar com sintomas semelhantes ao de rinite alérgica.

Haddad explicou que receberia a dose de reforço contra a covid-19 nesta semana, mas agora fará isolamento e seguirá as orientações médicas.

Ele pediu para que as pessoas se vacinem e sigam usando máscaras, medidas de proteção indicadas por especialistas para o combate à doença.

Haddad foi vacinado com a primeira dose em 15 de junho do ano passado e, à época, comemorou a imunização.

"A melhor vacina é a que você toma. Viva o SUS e a ciência", escreveu em uma de suas redes sociais.

Infecção de vacinados

Apesar da imunização, o diagnóstico para infecção do novo coronavírus não é prova do fracasso ou da baixa eficácia das vacinas, como se tem afirmado nas redes sociais.

Segundo o imunologista PhD pela USP (Universidade de São Paulo) e colunista do VivaBem Gustavo Cabral "nenhuma vacina protege 100%" contra o vírus — e isso vale também para outras vacinas, não só a contra a covid-19.

"As imunizações contra a covid-19 não evitam que a pessoa contraia o coronavírus, mas, sim, reduzem o risco de ela desenvolver casos graves de covid, que exigem hospitalização e causam mortes", disse.

Por isso, como afirma o imunologista, não faz sentido culpar a vacina ou levantar a suspeita de que ela não funciona quando alguém completamente imunizado é infectado pelo coronavírus, como no caso de Haddad.

A vacinação é a principal arma para nos proteger das formas graves da covid-19, mas não dispensa outros cuidados, como evitar aglomerações, utilizar máscara (principalmente a PFF2), preferir ambientes ventilados e higienizar as mãos.

*Com informações da Deutsche Welle e coluna de Gustavo Cabral, em VivaBem