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Ditadura militar foca em Alegrete (RS) por eleger políticos de oposição

Das cidades gaúchas mencionadas pelo coronel Paulo Malhães como destinos onde a repressão se utilizou de cárceres temporários para interrogar e torturar opositores do regime militar, Alegrete é uma das que têm o maior número de registros no acervo da ditadura no Arquivo Nacional. Havia dezenas de pessoas sendo monitoradas pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) na cidade --a maioria considerada comunista pelo regime. O município, no entanto, tinha uma posição singular: não esteve entre os focos de resistência armada no Rio Grande do Sul e tampouco foi incluído na lista de cidades gaúchas consideradas Áreas de Segurança Nacional. Alegrete foi o único município com população próxima de 50 mil habitantes que manteve as eleições majoritárias livres. Exatamente por isso, entrou no radar da repressão. Leia mais.