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Fotos

De acordo com a ONU, 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso a senaeamento básico. Isto inclui aquelas com acesso precário a infraestruturas básicas, como banheiros. Por isso, o dia 19 de novembro foi declarado o Dia Mundial do Banheiro. Em homenagem à data, fotógrafos da Panos Pictures trabalharam junto com a ONG Water & Sanitation for the Urban Poor (Água e Saneamento para os Pobres das Cidades, WSUP na sigla em inglês) para mostrar a contradição entre os desprovidos de acesso e os que gozam deste direito básico WSUP/Eric Miller/Panos Mais

A dura realidade contrasta com a situação de pessoas como a artista Renee. Ela se mudou de um subúrbio de Sydney, na Austrália, para levar uma vida mais tranquila em uma área verde ao norte da cidade. Renee construiu uma cabana em um terreno de dez hectares, com um banheiro ao ar livre. A artista não se preocupa com a falta de privacidade, já que não há nenhum vizinho à vista WSUP/Warren Clarcke/Panos Mais

Sukurbanu, 65, vive na favela de Rupnagar, em Dacar, Bangladesh, desde pequena. Ela usa um banheiro suspenso, construído em uma palafita, de onde caiu recentemente. A mulher diz que fica doente com frequência e acredita que a explicação esteja no saneamento precário. Sukurbanu mora com três filhas, que enfrentam longas filas para usar o banheiro pela manhã, antes de ir para o trabalho WSUP/Gmb Akash/Panos Mais

Isabela, 33, mora sozinha em uma cobertura no Rio de Janeiro. Ela tem um MBA em Direito Ambiental e trabalha com artes plásticas. "Meu banheiro significa conforto para mim. Mas sei o que está por trás disso: tomar um bom banho significa desperdiçar ao menos 10 minutos de água limpa. O fato de eu ter acesso a isso é um privilégio", afirma WSUP/Eduardo Martino/Panos Mais

Fabiola, 69, vive em Cumbaya, um vale próximo a Quito, no Equador. Dos sete aos 21 anos, ela dividiu um único banheiro com outras 20 pessoas que viviam em seu condomínio. Agora, Fabiola vive em um apartamento que tem cinco. Ela usa o maior de todos e se orgulha deste espaço WSUP/Karla Gachet/Panos Mais

Meseret, gerente de restaurante em Adis Adeba, na Etiópia, vive em uma casa de um quarto com dois filhos, duas irmãs e sua mãe. Ela ficou viúva há nove anos, quando seu marido tomou um tiro durante turbulências após as eleições de 2005. Por segurança, em vez de usar um banheiro compartilhado, que fica longe de sua casa, Meseret prefere usar o quintal de casa WSUP/ Petterik Wiggers/Panos Mais

Ima, 47, limpa banheiros em Kumasi, em Gana. Ela vive com o marido e quatro filhos - que têm entre 14 e 22 anos - em um quarto alugado. Ela é uma trabalhadora dedicada e seu salário paga a escola dos filhos. Ima não tem banheiro em casa: durante o dia, usa o local público onde trabalha. À noite, faz uso de uma sacola plástica, porque não é seguro sair de casa nessa hora WSUP/Nyani Quarmyne/Panos Mais

Martine, 27, mora próximo a um rio em Cayimithe, no Haiti. "Não tenho banheiro. O que eu tenho é um buraco no chão ao lado de casa, que agora está cheio e tornou-se muito perigoso. Só o uso à noite, quando consigo ter alguma privacidade. Durante o dia, uso um banheiro comunitário que fica a cerca de 15 minutos de distância da minha casa", conta WSUP/Shino Fukada/Panos Mais

Sangita, 35, mudou-se para Nova Délhi, na Índia, há dez anos. Antes, ela morava em um vilarejo onde tinha de ir ao banheiro nos campos de cultivo. Sangita diz que sentia-se envergonhada por isso. Por esta razão, ela fez questão de ter seu próprio banheiro em sua nova casa WSUP/Atul Loke/Panos Mais

Eiko, 61, mora em Tóquio. "Como esta loja de departamentos é próxima da minha casa, venho aqui para fazer compras. Quando era criança, os banheiros públicos eram sujos e cheiravam mal, mas toda vez que uso o banheiro aqui eu me sinto relaxada. Podia passar horas aqui". Na loja, o banheiro é chamado de "espaço de mudança", porque é um espaço onde as pessoas podem mudar seu humor e relaxar. Os banheiros têm música ambiente e assentos aquecidos. Os frequentadores também podem carregar seus celulares, ver TV e receber uma massagem nos pés WSUP/Noriko Hayashi/Panos Mais

Eunice é a cofundadora da Academia Kasarani, em Naivasha, no Quênia. Antes, a escola só tinha dois banheiros para 250 alunos. Os banheiros também eram usados e deixados em péssimas condições pelos moradores da área. Eunice descobriu que por causa disso as crianças preferiam fazer suas necessidades ao ar livre. Ela e seu marido investiram em banheiros exclusivos para crianças: os pequenos espaços impedem que adultos os usem, já que eles nem sequer conseguem passar pelas portas. "Os pais matriculam seus filhos aqui por causa destes banheiros", afirma WSUP/Frederick Coubert/Panos Mais

Flora, 19, é uma estudante do ensino médio em Chamanculo C, em Maputo, Moçambique. Ela mora com sua mãe, a irmã e uma sobrinha e compartilha um banheiro com várias outras famílias que vivem na mesma área. "Odeio ir ao banheiro. Às vezes, os homens ficam espiando pela cerca. Não há nenhuma privacidade", afirma WSUP/James Oatway/Panos Mais

Pana, 49, vive em Buzescu, na Romênia. Assim como metade da população do país, ela mora no campo, onde não há sistema municipal de água e esgoto. Pana tem um banheiro dentro de sua casa, que só é usado por seus sobrinhos quando eles vão visitá-la. Ela usa o banheiro do lado de fora, mesmo no inverno WSUP/Petrut Calinescu/Panos Mais

Nombini tem duas privadas portáteis. Ela vive com outras 12 pessoas em Khayelistha, na África do Sul. Quando ela se mudou para lá, em 2005, não tinha banheiro e fazia suas necessidades na mata. "Era horrível. Quando ganhamos uma privada portátil, em 2009, ficou muito melhor. Mas as privadas com descargas são um artigo de luxo se comparadas às portáteis. Meu sonho é ter uma privada com descarga", afirma WSUP/Eric Miller/Panos Mais

A escritora Mary vive em Nova York. "Dividindo o apartamento com mais duas pessoas, é preciso fazer uma escala para usarmos o banheiro e se revezar na limpeza. Eu morava em Pequim, na China, onde tinha que usar um banheiro público, porque não havia banheiro em meu apartamento. Era seguro e relativamente limpo, mas eu odiava colocar o casaco só para ir ao banheiro no meio da noite. Essa experiência me fez valorizar muito a privacidade e o conforto de ter um banheiro limpo em casa", afirma WSUP/Shimo Fukada/Panos Mais

Susan, 46, é fundadora de uma escola comunitária para crianças com deficiência física e mental em Zâmbia. "Sou feliz e tenho orgulho por ensinar estas crianças, para que no futuro elas tenham uma vida melhor e não fiquem só em casa. Tive pólio aos dois anos de idade. Não é fácil ser deficiente em Lusaka (capital da Zâmbia). Ir ao banheiro é um desafio, especialmente durante a época de chuvas, quando tenho que subir no banheiro com as mãos", afirma WSUP/James Oatway/Panos Mais

Acesso x carência: série retrata mulheres e seus banheiros BBC

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