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Fotos

A espanhola Lidia García Villar, 34, conta que perdeu a força nas mãos, mas não deu muita importância ao fato. Com o passar das horas descobriu que a sensação foi ficando cada vez mais forte. Quando se deu conta de que os movimentos de seu corpo estavam prejudicados, decidiu ir ao hospital e, ao se consultar com uma neurologista, um dia e meio após os primeiros sintomas, não conseguia mais se levantar sozinha. Tampouco tinha reflexos involuntários BBC Brasil Mais

Um dos primeiros sinais, lembra Lidia, foi não conseguir abrir e fechar a presilha do cabelo da filha. "Depois senti os meus pés pesados". "Era difícil contar o que estava acontecendo. Ninguém me viu chorar, porque não sentia dor; é uma sensação que você mesma acha que não tem importância. Mas eu dizia a eles: 'Isso não é normal; aconteceu algo comigo'". Na manhã seguinte, ela já não conseguia usar as mãos BBC Brasil Mais

Ela sofria da rara síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que afeta uma a cada 100 mil pessoas no mundo. É uma condição grave por meio da qual o sistema imunológico começa a atacar o sistema nervoso. Nove meses depois do diagnóstico, a espanhola ainda não conseguiu recuperar todos os movimentos, mas já pode, por exemplo, abotoar a roupa da filha BBC Brasil Mais

Doença rara deixa espanhola em cadeira de rodas em pouco mais de 24 horas