Esqueleto de feto ficou 36 anos em corpo de mulher na Índia
Médicos retiraram o esqueleto de um feto, que permaneceu por 36 anos no corpo de uma mulher na Índia, o que representaria a gravidez extra-uterina mais longa já registrada, anunciou um dos médicos.
A mulher de 60 anos, originária da zona rural pobre do centro da Índia, engravidou aos 24 anos, mas não pôde dar à luz porque o feto cresceu fora do útero, explicou na segunda-feira (25) à AFP o cirurgião Murtaza Akhtar.
Em um primeiro momento, a mulher, "aterrorizada" com a ideia de se submeter a uma intervenção cirúrgica, preferiu tomar remédios contra a dor, mas a volta dos sintomas a obrigou, finalmente, a ir ao hospital de Nagpur (centro), disse Akhtar.
Os médicos detectaram um vulto na parte baixa do abdômen, que finalmente revelou ser uma massa calcificada. "De fato, era um esqueleto maduro, encapsulado em uma bolsa calcificada", acrescentou a fonte.
A equipe médica conseguiu tirar a massa presa entre o útero, o intestino e a bexiga da mulher. "Ela ficou surpresa quando soube o que aconteceu. Agora está bem e se recupera", acrescentou o cirurgião.
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