FDA alerta contra laparoscopia para tratar fibromas uterinos
A agência americana de alimentos e medicamentos (FDA) advertiu nesta segunda-feira contra a realização de cirurgias mediante laparoscopia para eliminar fibromas uterinos, devido aos riscos de propagação de células cancerígenas.
O procedimento, aplicado na grande maioria das mulheres para tratá-las de fibromas no útero, permite fragmentar o tecido para extraí-lo em pequenos cortes, evitando uma intervenção cirúrgica invasiva.
A FDA sugeriu que esta técnica traz o risco de propagar tecido cancerígeno, com potenciais consequências fatais.
A instituição recomendou aos fabricantes de aparelhos para laparoscopia que incluam uma advertência em suas embalagens sobre as contra-indicações para "fornecer a médicos e pacientes informação sobre o risco de propagar tecido cancerígeno quando este procedimento é aplicado".
A FDA emitiu um alerta em abril passado sobre a técnica, mas agora a ampliou para a "grande maioria das mulheres".
Os estudos demonstram que uma em cada 350 mulheres que se submetem a histerectomia ou miomectomia - para extirpar o útero ou miomas - sofre, também, de um tumor uterino canceroso que não tinha sido detectado previamente.
Em intervenções mediante laparoscopia, "há um risco de que o procedimento propague o tecido canceroso no abdômen e na pélvis, reduzindo significativamente as probabilidades de sobrevivência" do paciente, acrescentou a FDA.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 52.630 novos casos de câncer de colo do útero foram diagnosticados nos Estados Unidos em 2014 e 8.589 mortes atribuídas a esta causa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.