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Passa de 1.000 o número de mortos por coronavírus na China

7.fev.2020 - Agentes de saúde medem a temperatura de morador na cidade de Taojiazhen, no sudoeste da China, em meio à epidemia do novo coronavírus - Liu Chan/Xinhua
7.fev.2020 - Agentes de saúde medem a temperatura de morador na cidade de Taojiazhen, no sudoeste da China, em meio à epidemia do novo coronavírus Imagem: Liu Chan/Xinhua

Pequim (China)*

10/02/2020 20h10

Subiu para 1.011 o número de mortes causadas pela epidemia do novo coronavírus da China, com o anúncio nesta terça-feira (noite de segunda, 10, no Brasil) de 103 novos falecimentos na província de Hubei, epicentro da doença.

Em sua atualização diária, a comissão de saúde de Hubei também confirmou outros 2.097 novos casos na província central da China, em cuja capita, Wuhan, o surto surgiu em dezembro.

Agora há mais de 42.200 casos confirmados na China, segundo cifras publicadas previamente pelo governo. Acredita-se que o novo vírus tenha surgido em um mercado que vende animais silvestres em Wuhan.

O presidente chino, Xi Jinping, se reuniu com pessoal sanitário e pacientes afetados em um hospital de Pequim nesta segunda-feira, onde pediu "mais medidas decisivas" para conter a epidemia, noticiou a emissora estatal CCTV.

Uma equipe de especialistas internacionais da Organização Mundial da Saúde chegou à China esta noite, chefiada por Bruce Aylward. Ele supervisionou a resposta da OMS em 2014-2016 à epidemia do vírus ebola no oeste da África.

Antes da chegada da equipe, o diretor da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu que houve "exemplos preocupantes" de casos no exterior em pessoas que tinham viajado à China.

Brasil

Hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil confirmou sete casos de suspeita de coronavírus. Conforme o ministério, há 3 casos sob investigação em São Paulo e 1 em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira Oliveira, a idade média dos suspeitos é de 30 anos e os 7 casos são de pessoas que viajaram para a China, mas não para a região de Wuhan, local onde eclodiu a epidemia da enfermidade.

Apesar de uma tendência de queda dos casos suspeitos do vírus, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que é cedo para dizer que há um refluxo nos casos.

"Está muito cedo para falar qualquer coisa, a gente tem muita pergunta desse vírus não respondida", disse, ao considerar que não se sabe como essa doença vai se comportar na época de frio no país.

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