Liberação de substância derivada da maconha dá esperança a menina com doença rara
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retirou nesta quarta-feira o Canabidiol (CBD) da lista das substâncias proibidas.
A reclassificação trouxe um alento para famílias como a de Margarete Brito, que já utilizam a substância derivada da maconha, mas que atualmente precisam importá-la.
A medida abre caminho para que seja desenvolvido um medicamento nacional à base do princípio ativo da droga, o que tornará o tratamento mais acessível no Brasil.
A decisão da agência foi tomada apoiada em estudos científicos que indicam efeito terapêutico e não causador de dependência do Canabidiol.
Sofia, de 5 anos, filha de Margarete, é portadora da síndrome CDKL5 e toma 5 mililitros diários da substância há um ano.
Antes de começar o tratamento, tomava quatro medicamentos anticonvulsivante e chegou a ter 58 crises convulsivas por mês.
Com o Canabidiol, as crises caíram para 13 por mês, e Sofia já deixou de usar três dos medicamentos.
Margarete mantém esperanças de que, em breve, o tratamento permita reduzir ainda mais a dependência de sua filha dos remédios.
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