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Maduro informa 634 casos de chikungunya na Venezuela e libera US$ 805 milhões para saúde

Em Caracas

01/10/2014 10h13

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que foram registrados 634 casos de infectados pelo vírus chikungunya e 12.081 pela dengue, e aprovou a liberação de US$ 805 milhões para o setor.

A Venezuela intensificou os trabalhos de fumigação e eliminação de criadouros do mosquito transmissor do chicungunha, o mesmo da dengue, devido à propagação da doença detectada pela primeira vez em turistas procedentes do Haiti e da República Dominicana.

Neste sentido, no domingo começou o Plano Nacional contra dengue e chikungunya que dá prioridade à abordagem preventiva dos vírus nos Estados do país que registraram mais casos.

Além disso, Maduro aprovou recursos no valor de US$ 805 milhões para o setor de saúde, tanto público como privado, "para as compras nacionais e internacionais de insumos e equipamentos", afirmou.

Médicos, sobretudo da rede privada de atendimento, se queixaram em diversas ocasiões da situação de escassez de materiais e chegaram a solicitar ao governo que decrete uma "emergência sanitária", situação que o Executivo nega.

Nesta linha, no último dia 26 de agosto, a Federação Farmacêutica da Venezuela (FFV) pediu ao governo que decrete uma "emergência humanitária" para o setor pela escassez de remédios indispensáveis no país que, assegura, se deve à inadequada entrega de divisas para sua aquisição.

O governo iniciou reuniões com representantes de setor, mas descartou o que exista uma crise sanitária, e atribui as denúncias a uma campanha contra o Executivo para criar "terror" no país.