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São Paulo terá fábrica de hemoderivados até 2009

De São Paulo

26/04/2007 09h55

O Estado de São Paulo terá, até 2009, uma fábrica de produção de hemoderivados (produtos derivados de sangue) e uma de vacina contra o rotavírus. O anúncio deve ser feito hoje pelo governador José Serra, durante a inauguração da fábrica de vacina contra gripe do Instituto Butantã, a primeira da América Latina.


As duas novas fábricas terão um investimento de R$ 60 milhões (R$ 30 milhões cada) e também funcionarão no Instituto Butantã. A expectativa é que, em dois anos, o Brasil se torne auto-suficiente na produção da vacina, incluída no calendário de 2006, e de hemoderivados, como a imunoglobulina e Fator 8 - ambos usados no tratamento de pacientes com aids e hemofilia, respectivamente.


No final de 2006, alguns centros de saúde chegaram a racionar o medicamento para evitar o desabastecimento. Na época o Ministério da Saúde enfrentava dificuldades para importar o produto. "No futuro poderemos produzir mais do que o consumo interno e exportar para países da América Latina e da África", disse o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. Hoje, o plasma coletado no Brasil é enviado para laboratórios estrangeiros para ser transformado em hemoderivados.


Assim como aconteceu com a fábrica de vacina contra gripe, Barradas espera firmar um convênio com o Ministério da Saúde para dividir os custos da construção dos novos centros de produção. "Se não for possível, o governo do Estado fará o investimento total", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

AE