Topo

Academias usam bolas para alongar e relaxar

de São Paulo

31/05/2007 10h40

Futebol, vôlei ou basquete, não importa. Independentemente do esporte, já está mais do que comprovada a habilidade que o povo brasileiro tem com a bola. Pensando nisso, as academias apostam, cada vez mais, em atividades lúdicas, que promovem a interação entre os companheiros de malhação, sem cair na mesmice, claro. Batizada de fit ball, a aula de alongamento com bolas, segundo os estudiosos, é capaz de melhorar a coordenação motora, trabalhar o equilíbrio e dar mais força aos músculos e à coluna.

De acordo com Alexandre Victoni, fisioterapeuta e diretor da Clínica Victoni, a vantagem do exercício com a bola é a instabilidade que ela causa. "A pessoa que realiza esse atividade ganha mais força nos braços e nas pernas e, por meio do desequilíbrio inicial, com o tempo, encontra naturalmente o seu eixo", explica. Para ele, não é preciso ser viciado em malhação para praticar essa atividade. "Qualquer pessoa pode fazer a aula, mas antes é importante passar por uma avaliação médica."

A lista de restrições não é extensa, mas idosos com osteoporose, por exemplo, não podem praticar o fit ball. "Quem sofre de fraqueza muscular, antes de iniciar a aula, precisa passar por um processo de fortalecimento do corpo. As grávidas podem, sim, fazer a atividade, mas sem ultrapassar os limites que o físico impõe", alerta Isaias Lemes, professor de ginástica da Bio Ritmo. O circuito de exercícios - que geralmente leva uma hora - tem como base o tripé: aeróbico, localizada e alongamento. A ferramenta de apoio são bolas leves, de 55 cm, 65 cm ou 75 cm de diâmetro, que suportam até 300 kg. As informações são do Jornal da Tarde

AE