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Transplantados suspendem vigília no Rio de Janeiro

07/08/2007 09h37

Rio de Janeiro - Cerca de 15 integrantes da Associação de Movimentos dos Renais Vivos e Transplantados do Rio de Janeiro (Amorvit) realizaram uma vigília de domingo até ontem em frente do Palácio Guanabara, sede do governo estadual. Eles protestaram contra a falta de medicamentos para pacientes que fazem hemodiálise e que foram transplantados, mas ainda precisam tomar medicamentos para impedir a rejeição de órgãos. O grupo decidiu desmobilizar o acampamento após agendar um encontro com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes.

"Pelo menos 4,5 mil pacientes recebem os remédios da Secretaria Estadual de Saúde. Alguns medicamentos estão atrasados há três meses. Temos informações preocupantes de funcionários da secretaria sobre falta de recursos depois do Pan e até agora ninguém do governo nos recebeu", disse o presidente da Amorvit, Roque Pereira da Silva.

A Secretaria de Saúde do Estado informou que os manifestantes serão recebidos na quinta-feira, quando o secretário retornará ao Rio. Sobre os medicamentos, o governo estadual reconheceu que está com problemas com quatro dos sete fornecidos aos pacientes.

Em nota, a secretaria informou que está negociando um novo contrato com o distribuidor do Myfortic, mas não falou de prazo para a normalização do estoque do medicamento. O Noripurum (hidróxido de ferro) também está sem previsão de entrega, pois os editais para a compra ainda estão sendo analisados pela Subsecretaria Jurídica. A entrega do remédio Sevelamer deve ser regularizada hoje. O Calcitriol está com a entrega marcada pelo fabricante para amanhã. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

AE