Topo

Venda de genérico aumenta 41% de julho a setembro

06/11/2007 10h24

São Paulo - Os meses de julho, agosto e setembro foram os melhores da história dos medicamentos genéricos no País: em relação ao mesmo período do ano passado, as vendas aumentaram 41%, somando um total de US$ 401 milhões. Do começo do ano até setembro, o setor movimentou US$ 1 bilhão, mais do que o total acumulado em 2006. Como comparação, foi o dobro do que cresceu o conjunto da indústria farmacêutica no Brasil no mesmo período.

Com a liberação ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da produção de anticoncepcionais genéricos, que podem abranger a fabricação de outros remédios, inclusive hormônios como os indicados para reposição, a expectativa é que o ano que vem repita o bom desempenho.

Os motivos dos resultados, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos), entidade que representa o setor, devem-se a uma combinação de fatores.

O primeiro deles é o vencimento de patentes entre o fim do ano passado e o início deste ano, principalmente de alguns remédios para doenças cardíacas, um dos setores com maior número de unidades vendidas da indústria.

Outro é a entrada de várias empresas na produção dos mesmos genéricos - hoje, por exemplo, para um medicamento de referência, há genéricos de várias marcas, que competem entre si. Além disso, as campanhas feitas pela própria indústria têm aumentado a aceitação dos consumidores, mais acostumados aos genéricos, recebidos com desconfiança quando foram lançados, em 1999. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

AE

AE