Placenta age 'como parasita' para proteger feto
Cientistas britânicos descobriram que a placenta age como um parasita para evitar ataques do sistema imunológico da mãe.
A equipe da Universidade de Reading identificou que a placenta tem um mecanismo de dissimulação muito semelhante ao usado por lombrigas parasitas para se proteger dos ataques do sistema imunológico do indivíduo que o hospeda. A placenta desempenha um papel vital na gestação porque age como um elo entre a mulher e o feto, fornecendo a ele os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento.
Contudo, como tanto a placenta como o feto têm uma composição genética diferente da mãe, em tese eles estão vulneráveis a um ataque do sistema imunológico materno.
Os pesquisadores já sabiam que a placenta secretava uma proteína chamada neuroquinina (NKB).
No entanto, foi apenas durante as pesquisas em laboratório que a equipe descobriu que a NKB continha a molécula fosfocolina, que é usada pelo parasita nematóide para desarmar o sistema de defesa do seu hospedeiro. Os cientistas da Universidade de Reading esperam que a descoberta ajude a explicar por que algumas mulheres sofrem abortos recorrentes e condições que oferecem grande risco na gestação como a pré-eclampsia.
Além disso, eles acreditam que aprender a imitar o método adotado naturalmente pela placenta para evitar a rejeição pelo sistema imunológico possa levar a avanços no tratamento de outras doenças, como a artrite.
"Criar um mecanismo pelo qual você pode tornar as células invisíveis ao sistema imunológico pode levar a curas de uma série de doenças e condições", disse um dos cientistas envolvidos na pesquisa, Phil Lowry.
A equipe da Universidade de Reading identificou que a placenta tem um mecanismo de dissimulação muito semelhante ao usado por lombrigas parasitas para se proteger dos ataques do sistema imunológico do indivíduo que o hospeda. A placenta desempenha um papel vital na gestação porque age como um elo entre a mulher e o feto, fornecendo a ele os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento.
Contudo, como tanto a placenta como o feto têm uma composição genética diferente da mãe, em tese eles estão vulneráveis a um ataque do sistema imunológico materno.
Os pesquisadores já sabiam que a placenta secretava uma proteína chamada neuroquinina (NKB).
No entanto, foi apenas durante as pesquisas em laboratório que a equipe descobriu que a NKB continha a molécula fosfocolina, que é usada pelo parasita nematóide para desarmar o sistema de defesa do seu hospedeiro. Os cientistas da Universidade de Reading esperam que a descoberta ajude a explicar por que algumas mulheres sofrem abortos recorrentes e condições que oferecem grande risco na gestação como a pré-eclampsia.
Além disso, eles acreditam que aprender a imitar o método adotado naturalmente pela placenta para evitar a rejeição pelo sistema imunológico possa levar a avanços no tratamento de outras doenças, como a artrite.
"Criar um mecanismo pelo qual você pode tornar as células invisíveis ao sistema imunológico pode levar a curas de uma série de doenças e condições", disse um dos cientistas envolvidos na pesquisa, Phil Lowry.
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