Estudo liga poluição a risco de coágulos sangüíneos
Uma pesquisa realizada por especialistas americanos apontou que pessoas que vivem em lugares poluídos têm mais chances de desenvolver coágulos sangüíneos que podem levar à morte.
Segundo a equipe da Harvard School of Public Health, a exposição a pequenas partículas de poluição - compostas por agentes químicos provocados pela queima de combustível dos carros - não só aumenta os riscos de doenças cardíacas e infarto, como também de trombose profunda, caracterizada por coágulos nas pernas. Isso aconteceria porque a poluição, afirmam os americanos, torna o sangue mais espesso, aumentando as chances de coágulo. Uma vez instalados nas pernas, os coágulos podem migrar para os pulmões, onde se alojam e podem desencadear embolia pulmonar fatal.
MobilidadeOs cientistas realizaram testes com 2 mil pessoas em uma cidade italiana, entre as quais 900 haviam desenvolvido trombose. Eles obtiveram medições dos graus de poluição nos locais onde os voluntários moravam e perceberam que os que haviam sido expostos a mais poluição tinham mais chances de desenvolver coágulos. O estudo, publicado na revista Archives of Internal Medicine, concluiu que para cada aumento de 10 microgramas de partículas por metro quadrado, o risco de trombose crescia em até 70%.
A coordenadora da pesquisa, Andréa Baccarelli, espera que a pesquisa contribua para que sejam estabelecidas mais regras para conter os níveis de poluição crescentes em áreas urbanas. "Os resultados introduzem um novo e comum fator de risco para o desenvolvimento da trombose", afirmou a pesquisadora. O estudo salienta também que além da poluição, outros fatores contribuem para o problema. Passageiros de vôos de longa distância, assim como pessoas que passam várias horas sentadas no trabalho sem se movimentar também estão propensas a desenvolver trombose.
Segundo a equipe da Harvard School of Public Health, a exposição a pequenas partículas de poluição - compostas por agentes químicos provocados pela queima de combustível dos carros - não só aumenta os riscos de doenças cardíacas e infarto, como também de trombose profunda, caracterizada por coágulos nas pernas. Isso aconteceria porque a poluição, afirmam os americanos, torna o sangue mais espesso, aumentando as chances de coágulo. Uma vez instalados nas pernas, os coágulos podem migrar para os pulmões, onde se alojam e podem desencadear embolia pulmonar fatal.
MobilidadeOs cientistas realizaram testes com 2 mil pessoas em uma cidade italiana, entre as quais 900 haviam desenvolvido trombose. Eles obtiveram medições dos graus de poluição nos locais onde os voluntários moravam e perceberam que os que haviam sido expostos a mais poluição tinham mais chances de desenvolver coágulos. O estudo, publicado na revista Archives of Internal Medicine, concluiu que para cada aumento de 10 microgramas de partículas por metro quadrado, o risco de trombose crescia em até 70%.
A coordenadora da pesquisa, Andréa Baccarelli, espera que a pesquisa contribua para que sejam estabelecidas mais regras para conter os níveis de poluição crescentes em áreas urbanas. "Os resultados introduzem um novo e comum fator de risco para o desenvolvimento da trombose", afirmou a pesquisadora. O estudo salienta também que além da poluição, outros fatores contribuem para o problema. Passageiros de vôos de longa distância, assim como pessoas que passam várias horas sentadas no trabalho sem se movimentar também estão propensas a desenvolver trombose.
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