Cientistas identificam 'alvo para vacina contra o câncer'
Cientistas afirmam que identificaram uma proteína nas células imunológicas que pode ser o alvo de uma vacina capaz de estimular a defesa do corpo contra o câncer, sugere um estudo publicado na revista científica Journal of Clinical Investigation.
Segundo a pesquisa, a proteína, chamada de DNGR-1, foi encontrada nas células dendríticas, capazes de ativar o sistema imunológico em um processo conhecido como "apresentação de antígenos", ou seja, de organismos estranhos ao nosso corpo. Essas células trabalham como mensageiras às células T, que coordenam a resposta do sistema imunológico contra corpos estranhos, no caso do câncer, o tumor. Os cientistas da Cancer Research UK, entidade que trabalha com a pesquisa da doença, esperam que a proteína possa ser o alvo de uma vacina contra o câncer que direcione a proteína DNGR-1 a enviar mensagens ao sistema imunológico para combater especificamente as células cancerígenas. A vacina carregaria uma molécula cancerígena seria injetada nas células dendríticas, que "apresentariam" o organismo estranho ao sistema imunológico, que seria capaz de reconhecer e atacar o antígeno, ou nesse caso, o câncer. "As vacinas funcionariam ao ativar o exército de células do sistema imunológico, chamadas de células T, a atacar as moléculas estranhas ao corpo. As células dendríticas seriam as mensageiras que diriam às células T quem elas devem atacar", explica Caetano Reis e Sousa, que liderou o estudo. MecanismoEle explica que as vacinas que teriam como alvo a proteína DNGR-1 seriam constituídas de duas partes: a primeira teria um exemplar de uma molécula cancerígena. Essa seria a mensagem sobre "quem" o sistema imunológico deveria atacar. A segunda parte seria uma substância química chamada de adjuvante, que diria à célula dendrítica que a molécula cancerígena não é segura e que ela deve comandar as células T a atacarem estes corpos estranhos. "Esta descoberta demonstra como a pesquisa básica em mecanismos imunológicos pode oferecer novos caminhos para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer que possam beneficiar os pacientes", afirma Richard Treisman, diretor da Cancer Research UK. Desde a descoberta das células dendríticas, em 1973, os cientistas têm procurado por proteínas e "alvos" que pudessem ser usados para levar vacina à essas células. No entanto, até o momento os pesquisadores haviam descoberto apenas alvos que são comuns a outras células, o que tornaria as vacinas ineficazes. Segundo o estudo, por essa razão, a descoberta da proteína DNGR-1 nas células dendríticas é um passo importante.
Segundo a pesquisa, a proteína, chamada de DNGR-1, foi encontrada nas células dendríticas, capazes de ativar o sistema imunológico em um processo conhecido como "apresentação de antígenos", ou seja, de organismos estranhos ao nosso corpo. Essas células trabalham como mensageiras às células T, que coordenam a resposta do sistema imunológico contra corpos estranhos, no caso do câncer, o tumor. Os cientistas da Cancer Research UK, entidade que trabalha com a pesquisa da doença, esperam que a proteína possa ser o alvo de uma vacina contra o câncer que direcione a proteína DNGR-1 a enviar mensagens ao sistema imunológico para combater especificamente as células cancerígenas. A vacina carregaria uma molécula cancerígena seria injetada nas células dendríticas, que "apresentariam" o organismo estranho ao sistema imunológico, que seria capaz de reconhecer e atacar o antígeno, ou nesse caso, o câncer. "As vacinas funcionariam ao ativar o exército de células do sistema imunológico, chamadas de células T, a atacar as moléculas estranhas ao corpo. As células dendríticas seriam as mensageiras que diriam às células T quem elas devem atacar", explica Caetano Reis e Sousa, que liderou o estudo. MecanismoEle explica que as vacinas que teriam como alvo a proteína DNGR-1 seriam constituídas de duas partes: a primeira teria um exemplar de uma molécula cancerígena. Essa seria a mensagem sobre "quem" o sistema imunológico deveria atacar. A segunda parte seria uma substância química chamada de adjuvante, que diria à célula dendrítica que a molécula cancerígena não é segura e que ela deve comandar as células T a atacarem estes corpos estranhos. "Esta descoberta demonstra como a pesquisa básica em mecanismos imunológicos pode oferecer novos caminhos para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer que possam beneficiar os pacientes", afirma Richard Treisman, diretor da Cancer Research UK. Desde a descoberta das células dendríticas, em 1973, os cientistas têm procurado por proteínas e "alvos" que pudessem ser usados para levar vacina à essas células. No entanto, até o momento os pesquisadores haviam descoberto apenas alvos que são comuns a outras células, o que tornaria as vacinas ineficazes. Segundo o estudo, por essa razão, a descoberta da proteína DNGR-1 nas células dendríticas é um passo importante.
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