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Novos lotes de Cialis são apreendidos por falsificação

27/08/2008 10h00

São Paulo - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou ontem a apreensão e inutilização de três lotes do medicamento Cialis 20 mg, por serem objetos de falsificação: A172248, A231601 e A192658. O Cialis é usado para tratar disfunção erétil. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União. Não é a primeira vez que lotes falsificados do Cialis são apreendidos.

A empresa Eli Lilly, que produz o medicamento, não fabricou lotes com as identificações A172248 e A192658. Tais códigos foram inventados pelos falsários. Quanto ao lote A231601, existe um correspondente verdadeiro, comercializado pela empresa: a data de validade é junho de 2008. No remédio falsificado, a validade vai até março de 2009.

Outros lotes do medicamento já foram apreendidos. No dia 29 de maio, a Anvisa publicou uma resolução determinando, pelo mesmo motivo, a retirada dos remédios com data de fabricação em abril de 2007. Nas duas ocorrências, a agência informou que a comercialização dos lotes falsificados foi comunicada pela própria Eli Lilly.

No início do ano, a polícia francesa apreendeu no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, 56 mil caixas com 224 mil comprimidos falsificados dos medicamentos Cialis e Viagra, também para disfunção erétil. O produto vinha da Índia e seria remetido ilegalmente para o Brasil. O valor estimado do carregamento foi de R$ 5,7 milhões.

Denúncias

O diretor de Assuntos Corporativos da Eli Lilly, Allan Finkel, explica que boa parte das denúncias chega através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. Os clientes desconfiam da embalagem ou dos próprios comprimidos e ligam para a empresa. A atendente confere o lote, a data de fabricação e outras características do remédio. Finkel afirma que, em caso de dúvida, o cliente deve entrar em contato com o SAC da empresa pelo telefone 0800-701-0444. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

AE