Câncer de pele atinge mais idosos, apontam dados do Inca
São Paulo - A Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta que o câncer de pele, tipo de câncer mais comum no Brasil, tornou-se um problema geriátrico. De acordo com a entidade, há cada vez mais casos de câncer não-melanoma entre pessoas próximas dos 70 anos de idade, conseqüência do avanço da expectativa de vida da população e, assim, da exposição ao sol sem proteção ao longo dos anos. O sistema de informação do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que coleta dados de centros de tratamento de 20 cidades brasileiras também aponta a concentração de casos entre pessoas acima dos 70 anos.
O câncer não-melanoma é uma versão menos agressiva da doença, potencialmente curável, mas é o mais comum no País e pode deixar terríveis cicatrizes em razão da necessidade de se remover as lesões na pele para tratamento. Os cânceres deste tipo ocorrem geralmente após os 50 anos de idade, mas, segundo a entidade, em sua última campanha de prevenção, foram detectados 2.865 casos de câncer não-melanoma no País, concentrados principalmente na faixa etária próxima dos 70 anos.
Dados do Registro de Câncer de Base Populacional, do sistema do Inca, apontam que, em 2004, último ano com informações disponíveis, dos 206 novos casos informados por duas cidades, mais de 50% eram entre pessoas com mais de 70 anos. Já em 2003, 39% dos casos ocorreram entre pessoas a partir de 70 anos. No entanto, mais cidades tinham abastecido o sistema - quatro -, o que impede comparações com as informações de 2004. O Inca prevê que, neste ano, ocorram 120.930 novos casos de câncer de pele no País, 115.010 de cânceres não-melanoma.
"Esse acúmulo na incidência é um fato que se observa e tem relação com a longevidade, mas também com as opções de lazer. Muitos idosos que podem saem das cidades, preferem morar na praia, o que também aumenta a exposição ao sol", explica a dermatologista Selma Cernea, uma das coordenadoras da campanha anual de prevenção contra a doença que a sociedade realiza.
O câncer não-melanoma é uma versão menos agressiva da doença, potencialmente curável, mas é o mais comum no País e pode deixar terríveis cicatrizes em razão da necessidade de se remover as lesões na pele para tratamento. Os cânceres deste tipo ocorrem geralmente após os 50 anos de idade, mas, segundo a entidade, em sua última campanha de prevenção, foram detectados 2.865 casos de câncer não-melanoma no País, concentrados principalmente na faixa etária próxima dos 70 anos.
Dados do Registro de Câncer de Base Populacional, do sistema do Inca, apontam que, em 2004, último ano com informações disponíveis, dos 206 novos casos informados por duas cidades, mais de 50% eram entre pessoas com mais de 70 anos. Já em 2003, 39% dos casos ocorreram entre pessoas a partir de 70 anos. No entanto, mais cidades tinham abastecido o sistema - quatro -, o que impede comparações com as informações de 2004. O Inca prevê que, neste ano, ocorram 120.930 novos casos de câncer de pele no País, 115.010 de cânceres não-melanoma.
"Esse acúmulo na incidência é um fato que se observa e tem relação com a longevidade, mas também com as opções de lazer. Muitos idosos que podem saem das cidades, preferem morar na praia, o que também aumenta a exposição ao sol", explica a dermatologista Selma Cernea, uma das coordenadoras da campanha anual de prevenção contra a doença que a sociedade realiza.
Fabiane Leite
