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Maioria dos homens não procura tratamento de sífilis, diz secretaria

24/10/2008 14h00

São Paulo - Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo indica que a grande maioria dos homens não leva a sério do tratamento de sífilis, doença sexualmente transmissível. Para atingir esse público, o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids está lançando uma campanha para convencer os homens a fazer o teste de sífilis e conhecer um pouco mais sobre a doença.

O levantamento do CRT/ DST foi realizado entre 1998 e 2008, registrando 6.958 casos de sífilis congênita, quando a doença é transmitida durante a gestação da mãe para o filho. Do total de casos detectados, em apenas 12,7% dos registros os pais ou os parceiros sexuais das mães procuraram tratamento adequado para a doença.

A campanha vai espalhar pelo Estado quase 50 mil cartazes em postos de serviços de saúde e locais de grande circulação de pessoas. Segundo a coordenadora das ações para a redução da transmissão vertical do HIV e da sífilis, Luiza Matida, a doença congênita é evitável, por isso a importância do diagnóstico precoce e tratamento. "Desta forma, além de mais saúde, o homem contribuí para a não disseminação da doença entre suas parceiras", afirma Luiza.

AE