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Dor pode se tornar crônica com a automedicação, diz especialista

Da Agência Estado<br>Em São Paulo

24/07/2009 15h06

Ninguém gosta de sentir dor nem por um segundo. Imagine então sentir uma dor que interfira no seu dia-a-dia e que métodos convencionais de tratamento não aliviam. Esta é a dor crônica, e as mais comuns são as dores de cabeça e nas costas, segundo o neurocirurgião e presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo, Cid Carvalhaes. Ele diz que boa parte das pessoas não trata a dor crônica porque pensa que ela é incurável e deve ser suportada. Outras pessoas, segundo o médico, não fazem o tratamento da maneira correta.

Carvalhaes chama a atenção para a automedicação, que pode tornar uma dor qualquer em crônica. Ele explica que a forma mais comum de automedicação é a pessoa ir na farmácia e comprar um remédio que ela acha que vai solucionar uma dor que ela esteja sentindo. Mas também há aqueles que não tomam o medicamento durante todos os dias que o médico estipulou ou ingerem medicação na dosagem errada. "Tem aquele também que ouve o vizinho dizer que tal remédio é bom, e passa a tomar o medicamento que o vizinho indicou em vez de acreditar naquele que o médico receitou."

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo aborda a importância de manter hábitos saudáveis, que, segundo ele, são sinônimos de cuidados com o corpo, como ter alimentação regular, praticar exercícios físicos, evitar o fumo e o excesso de álcool", conclui.

Renan Carreira