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Displasia de quadril pode ser evitada com diagnóstico precoce

25/08/2009 16h00

São Paulo - Médicos do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) afirmam que a displasia congênita de quadril pode ser evitada com simplicidade quando diagnosticada e tratada nos primeiros dias de vida. Esse tipo de displasia pode deixar a pessoa manca ou dependente de prótese por toda a vida. O diagnóstico tardio tem como consequência um tratamento mais complicado (gessos, cirurgias etc) e oneroso. As informações são da Agência USP de Notícias.

O chefe da disciplina de Ortopedia Pediátrica do HC, Roberto Guarniero, diz que é precípuo, por meio da Manobra de Ortolani, o diagnóstico feito pelo pediatra no berçário. A manobra consiste em uma simples sensação tátil. "O examinador preparado, percebe um "click" ao movimentar as pernas do bebê. Se isso é feito e tratado nos primeiros seis meses de vida, as chances de cura chegam a 80%", destaca, lembrando que a doença atinge cerca de 1% dos recém-nascidos no Brasil.

Mais comum em crianças do sexo feminino (a cada sete meninas, apenas um menino tem a doença), a Luxação ou Displasia Congênita de Quadril é um defeito anatômico, o qual impede o encaixe correto do fêmur na bacia, provocando o deslocamento do osso da coxa.

AE