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Nos EUA, tolerância à maconha é polêmica

21/10/2009 11h40

São Paulo - Proponentes e críticos do uso da maconha para fins medicinais reagiram à decisão anunciada pelo procurador-geral da Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, de que agentes federais de combate a drogas não serão mais utilizados para inspecionar e processar locais que vendem produtos oriundos da Cannabis como remédio. Os defensores consideraram uma vitória, mas aquém das expectativas de legalização do consumo. Os que se opõem dizem que o resultado pode ser o fortalecimento do tráfico.

"Não será uma prioridade usar recursos federais para processar pacientes com doenças graves que respeitam leis estaduais referentes à maconha medicinal", disse Holder. Mas, acrescentou, "não iremos tolerar traficantes que se escondem por trás de leis estaduais para realizar atividades claramente ilegais".

Nos EUA, 13 Estados permitem que pessoas comprem maconha para usá-la no combate a doenças. O problema, segundo críticos, é que basta uma receita médica para adquirir o produto e ela pode ser conseguida por meio de suborno ou até mesmo de falsificação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE