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Tratamento a laser e ultrassom combatem dores faciais, indica pesquisa

09/04/2010 14h10

São Paulo - Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) indica que tratamento a laser de baixa intensidade e o ultrassom são boas alternativas para amenizar a dor causada pela disfunção temporomandibular (DTM) - disfunção caracterizada dores nas articulações e músculos da face, ruídos articulares e limitação da mandíbula. As informações são da Agência USP.

O laser de baixa intensidade é um feixe de luz que é aplicado nos músculos da face. Esse feixe tem efeito analgésico e anti-inflamatório e, ao ser aplicado, atinge os tecidos e alivia a dor. O ultrassom é uma onda de calor que provoca a vasodilatação dos tecidos, também amenizando a dor.

?O objetivo do estudo era avaliar se essas terapias seriam eficazes no alívio da dor e se contribuiriam para a melhora na qualidade de vida das pacientes. Também queríamos comparar os dois tratamentos para saber qual seria mais efetivo?, afirma a dentista Thaíse Carrasco, autora de uma tese de doutorado sobre o tema na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP), unidade da USP no interior de São Paulo.

Participaram do estudo 30 pacientes - a maioria mulheres - com idades entre 15 e 45 anos. Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo com o grau de disfunção: 10 receberam aplicações de laser, 10 de ultrassom e as 10 restantes ficaram no grupo controle (não receberam nenhum tipo de intervenção). Foram feitas 2 aplicações por semana, durante 4 semanas, nos músculos denominados masseter e temporal (da região da face). Os participantes foram avaliados por meio de questionário antes do início das aplicações, após o término das 8 sessões e depois de 30 dias da última aplicação. Paciente recebe aplicação de ultrassom na região temporal

Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre o grupo que recebeu sessões de laser e o de ultrassom. A melhora na qualidade de vida foi bastante significativa nos dois grupos, além do controle da dor.

AE