Paciente pede para ser mantido vivo mexendo apenas os olhos
Um britânico que ficou paraplégico após um acidente de moto e que os médicos acreditavam estar em coma conseguiu pedir que os aparelhos que o mantinham vivo não fossem desligados mexendo apenas os seus olhos.
Richard Rudd, de 43 anos, sofreu danos à espinha no acidente, em outubro de 2003.
Sua família então disse aos médicos do Hospital Addenbrooke, em Cambridge, que abriga a mais avançada unidade neurológica da Grã-Bretanha, que ele já havia manifestado que não desejaria viver se estivesse nessa condição.
Mas, com os olhos, ele conseguiu se comunicar com os médicos e pediu que não desligassem os aparelhos que o mantinham vivo e que continuassem o seu tratamento.
Richard é um dos três pacientes da unidade neurológica do Hospital Addenbrooke cuja história é contada no documentário Between Life and Death (Entre a Vida e a Morte).
O documentário vai ao ar na noite desta terça-feira no canal BBC1, transmitido apenas internamente na Grã-Bretanha.
Avanços da medicina Os autores do documentário passaram seis meses registrando o dia-a-dia da unidade em Cambridge, para mostrar as novas linhas entre a vida e a morte, alteradas de acordo com os avanços da medicina.
Os três personagens mostrados no documentário são pessoas que deveriam estar mortas em circunstâncias normais, mas que ainda estão vivas graças à intervenção médica.
"Entre a sobrevivência e a morte há uma área ligeiramente obscura... é importante pensar sobre a morte não como um evento, mas como um processo", afirma o neurologista David Menon, um dos médicos retratados no documentário.
"Esse processo pode ser prolongado consideravelmente... e também pode ser interrompido", diz o médico.
Segundo ele, os médicos da unidade concordaram com a realização do documentário por considerar que o debate sobre esses novos limites entre a vida e a morte "é importante para uma sociedade civilizada e pode ajudar as famílias de pacientes".
As famílias dos pacientes e, quando possível, os próprios pacientes, deram a permissão para que eles aparecessem no documentário.
Além de Richard, cuja condição melhorou significativamente após o término das filmagens, o documentário também segue a história de Beckii, uma mulher de 28 anos, mãe de três filhos que sofreu sérios danos cerebrais em um acidente de carro, e Samantha, de 18, cuja morte mostra a impotência dos médicos diante de situações fora de seu controle.
Richard Rudd, de 43 anos, sofreu danos à espinha no acidente, em outubro de 2003.
Sua família então disse aos médicos do Hospital Addenbrooke, em Cambridge, que abriga a mais avançada unidade neurológica da Grã-Bretanha, que ele já havia manifestado que não desejaria viver se estivesse nessa condição.
Mas, com os olhos, ele conseguiu se comunicar com os médicos e pediu que não desligassem os aparelhos que o mantinham vivo e que continuassem o seu tratamento.
Richard é um dos três pacientes da unidade neurológica do Hospital Addenbrooke cuja história é contada no documentário Between Life and Death (Entre a Vida e a Morte).
O documentário vai ao ar na noite desta terça-feira no canal BBC1, transmitido apenas internamente na Grã-Bretanha.
Avanços da medicina Os autores do documentário passaram seis meses registrando o dia-a-dia da unidade em Cambridge, para mostrar as novas linhas entre a vida e a morte, alteradas de acordo com os avanços da medicina.
Os três personagens mostrados no documentário são pessoas que deveriam estar mortas em circunstâncias normais, mas que ainda estão vivas graças à intervenção médica.
"Entre a sobrevivência e a morte há uma área ligeiramente obscura... é importante pensar sobre a morte não como um evento, mas como um processo", afirma o neurologista David Menon, um dos médicos retratados no documentário.
"Esse processo pode ser prolongado consideravelmente... e também pode ser interrompido", diz o médico.
Segundo ele, os médicos da unidade concordaram com a realização do documentário por considerar que o debate sobre esses novos limites entre a vida e a morte "é importante para uma sociedade civilizada e pode ajudar as famílias de pacientes".
As famílias dos pacientes e, quando possível, os próprios pacientes, deram a permissão para que eles aparecessem no documentário.
Além de Richard, cuja condição melhorou significativamente após o término das filmagens, o documentário também segue a história de Beckii, uma mulher de 28 anos, mãe de três filhos que sofreu sérios danos cerebrais em um acidente de carro, e Samantha, de 18, cuja morte mostra a impotência dos médicos diante de situações fora de seu controle.
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