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Rede federal de saúde do Rio anuncia paralisação contra temporários

Há quatro anos, o atendimento no setor de emergência Hospital Geral de Bonsucesso, na zona norte, se dá em contêineres instalados no pátio - Divulgação/Defensoria Pública da União
Há quatro anos, o atendimento no setor de emergência Hospital Geral de Bonsucesso, na zona norte, se dá em contêineres instalados no pátio Imagem: Divulgação/Defensoria Pública da União

Alfredo Mergulhão

No Rio

07/01/2016 16h28

Os servidores que trabalham na rede federal de saúde no Estado do Rio de Janeiro anunciaram uma paralisação de 24 horas para protestar contra a contratação de funcionários temporários e a instalação de ponto biométrico nas unidades. Eles planejam cruzar os braços no próximo dia 26.

A decisão foi tomada em assembleia na manhã desta quinta-feira (7), mesmo dia em que o Ministério da Saúde anunciou que contratará 2.493 profissionais temporários para os hospitais federais do Rio.

"Esses concursos temporários não resolvem a situação. Os profissionais não têm direito a férias, não podem ficar doentes e o salário não é digno. Precisamos de concurso real", questionou o diretor do Sindsprev-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro), Sebastião de Souza.

As vagas abertas nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde atenderão aos hospitais do Andaraí, de Bonsucesso, de Ipanema, da Lagoa, Cardoso Fontes e dos Servidores do Estado, além dos institutos nacionais de Cardiologia e de Traumatologia e Ortopedia.

Ao todo, serão 693 médicos, 605 enfermeiros, 580 técnicos de enfermagem, 341 analistas de gestão e 274 técnicos de suporte. As contratações vão custar R$ 130,9 milhões por ano em 2016 e 2017.