Nova classe de células-tronco oferece possibilidade de reparação da medula espinhal, diz estudo
Cientistas descobrem nova classe de células na medula espinhal que agem como células-tronco neurais e dão esperança de cura para diversas doenças medulares. De acordo com o estudo, o avanço irá oferecer mais opções na busca de terapias para tratar de atrofia muscular espinhal, doenças da medula, esclerose múltipla e Esclerose lateral amiotrófica (ELA).
A nova classe de células conta ainda com uma localização conveniente, ao longo da borda da medula espinhal, pois podem ser ativadas com menor risco para ajudar a reparação da medula espinhal durante a doença ou após a lesão.
Por muito tempo o sistema nervoso era considerado incapaz de reparar si mesmo, pois as células usadas para criá-lo se esgotavam com o tempo. Com a identificação dessas células-tronco há a possibilidade de ativar um determinado conjunto de genes para estimular essas células e reconstruir a rede danificada na medula espinhal.
A equipe responsável pela pesquisa utilizou o Allen Spinal Cord Atlas, um detalhado mapa de genoma agora acessível online, para comparar os genes expressos, ou ligados, na coluna espinhal com os encontrados em outras células-tronco neurais e revelou 122 genes semelhantes.
O estudo foi realizado por cientistas da Universidade de British Columbia, do Instituto Allen para a Ciência do Cérebro, do Instituto Neurológico Montreal e do Hospital da Universidade McGill e está publicado na revista científica PLoS One.
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