Prescrição de estimulantes para tratar déficit de atenção e hiperatividade aumenta, aponta estudo
A prescrição de estimulantes para tratar déficit de atenção e hiperatividade em crianças aumentou na última década, de acordo com estudo publicado na Revista Americana de Psiquiatria. Entre 1996 e 2008 a porcentagem de crianças medicadas com remédio para os transtornos aumentou de 2,4% para 3,5%, um aumento total de meio milhão.
Os cientistas acreditam que o aumento ocorreu pois os adolescentes também passaram a ser medicados com os remédios. "No passado o déficit de atenção e hiperatividade eram doenças diagnosticadas em crianças na fase escolar. O uso dessa medicação para tratar jovens aponta para o fato de que a doença persiste mesmo depois da fase infantil", explica Benedetto Vitiello, pesquisador do Instituto Nacional de Saúde Mental.
O diagnóstico de crianças que sofrem de déficit de atenção e hiperatividade também teve aumento nos últimos anos. O estudo, entretanto não pode afirmar, se os medicamentos estão sendo prescritos sem necessidade. Vitiello destaca que o tratamento da doença com estimulantes deve ser monitorado pelos médicos para ver como cada criança responde a eles.
O estudo foi realizado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) e pela Agência de Pesquisas de Assistência Médica e Qualidade (AHRQ).
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