Acne solar existe e vem com tudo no calor do verão; como prevenir e tratar

Conseguir o bronzeado perfeito pode custar caro para a pele. Mar, piscina e exposição excessiva ao sol são a fatores importantes para o aparecimento das acnes solares, as "bolinhas avermelhadas", ou de pus, que surgem em algumas partes do corpo.

Acne solar é como são chamados dois tipos de lesões associadas à radiação UV: eritematosas e pústulas.

  • Diferentemente da acne comum, que aparece no rosto, ela atinge mais os membros superiores, como costas e ombros.
  • Os sintomas também são diferentes: não há cravos e microcistos.
  • Ela surge poucos dias após a exposição intensa ao sol.
  • Também pode ser causada por cremes oleosos.
  • Aparece mais em pessoas com pele clara.
  • Não é contagiosa.
  • Pode ser dolorida devido à inflamação local.

A maneira mais eficaz de evitar a acne solar é utilizar muito filtro solar e, de preferência, um de base não oleosa (oil free). Aplique o produto antes e durante a exposição aos raios solares. Na cidade, uma boa saída é usar roupas com tecidos que filtram a radiação UV
Laura de Albuquerque Furlani, dermatologista

Como tratar

Normalmente são utilizadas as mesmas medicações para tratar a acne vulgar.

O dermatologista pode receitar queratolíticos (medicamentos que dissolvem formações queratínicas e diminuem calosidades e cicatrizes), antibióticos em loção, se houver inflamação, e esfoliantes.

Mesmo sem tratamento, com o passar do tempo e evitando tomar mais sol, a acne solar tende a melhorar gradativamente, explica Laura Furlani:

"Mas a ação de hiperpigmentação dos raios UV sobre as cicatrizes inflamatórias da acne podem piorar o aspecto das bolinhas, que é o que chamamos de efeito rebound. Ou seja, se não tratadas adequadamente, quando expostas novamente à claridade extrema, elas podem piorar de maneira brusca."

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