Tosse pode ser um incômodo, mas se for duradoura precisa ser investigada
Está aí um som típico das estações mais frias: a tosse. A desordem, reflexo natural do aparelho respiratório que surge em decorrência de um processo irritativo, tem incidência maior nesta época do ano. Ela pode ser seca, com catarro ou alérgica, representando um sintoma relacionado a disfunções como gripe, resfriado, pneumonia, crises de bronquite, coqueluche e outra série de doenças – daí a importância de que um diagnóstico certeiro seja estabelecido.
Os sinais que aparecem ajudam o médico a descobrir a causa: secreção nasal (coriza), excreção que desce pela garganta, chiado no peito, falta de ar, queimação no estômago, gosto amargo na boca e até tosse com sangue, em casos raros.
Para entender melhor: como o espirro, a tosse, de uma maneira geral, é resultado da irritação das terminações nervosas da mucosa do nariz e da garganta por algum agente inalado ou por inflamação local. Você começa a espirrar e tossir, então, como um mecanismo de defesa contra a entrada de partículas externas – é como se o organismo quisesse limpar a passagem das vias aéreas e adjacências.
O fumo, mais uma vez, é o grande vilão. Apesar de a tosse ter várias causas, o tabagismo é a principal: aumenta o volume do muco produzido pelos brônquios, irrita a mucosa das vias áreas superiores e inferiores, destrói os cílios que cobrem o revestimento dos brônquios e facilita o acúmulo de material estranho às vias aéreas.
Há várias receitas caseiras para acabar com a tosse como fazer gargarejo, tomar chá, colocar lenço quente no pescoço. Algumas realmente funcionam, mas outras são apenas mitos e crendices populares. O importante é mesmo procurar um médico se o problema não desaparecer.
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