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Cientistas espanhóis concluem que emoções negativas agravam psoríase

Renata Giraldi

Da Agência Brasil, em Brasília

20/06/2013 10h16

Cientistas da Universidade de Múrcia, na Espanha, concluíram que há uma relação entre as emoções negativas e as lesões da pele que caracterizam a doença inflamatória crônica chamada psoríase. Ela pode atingir mucosas, unhas e até articulações e o processo é alternado entre momentos de melhora e piora. Não é uma doença contagiosa, mas está associada a fatores psicológicos. É caracterizada por manchas avermelhadas, em forma circular, com descamação da pele.

Os cientistas avaliaram 800 doentes, de diferentes regiões do mundo, na primeira etapa dos estudos. Na segunda fase, os investigadores avaliaram a personalidade dos doentes e fizeram uma análise, por meio de testes, com emoções negativas e positivas.

O estudo, do qual fez parte a associação espanhola de doentes Acción Psoriasis, concluiu que o doente quando se sente deprimido, pressionado, agitado, preocupado ou nervoso acaba tendo um aumento das lesões. Esses fatores causam o agravamento e a extensão dessas lesões.

Os cientistas do grupo de psicodiversidade da Universidade de Múrcia defendem a necessidade de um tratamento completo do doente de psoríase, incluindo os aspectos dermatológico e  psicológico.

De acordo com a Acción Psoriasis, as avaliações mostraram que emoções positivas podem constituir fator de proteção.

(Com a agência pública de notícias de Portugal, Lusa)