Número de mortos por ebola chega a 4.877, segundo balanço da OMS
Pelo menos 4.877 pessoas morreram no pior surto já registrado de Ebola, e ao menos 9.936 casos da doença foram registrados até 19 de outubro, disse a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira (22).
Os países mais atingidos pela doença, Libéria, Serra Leoa e Guiné, ainda têm poucos leitos hospitalares para o ebola - 25% do número necessário - e também faltam compromissos de ajuda de equipes médicas estrangeiras, afirmou a organização.
Nos Estados Unidos, os dois casos de ebola confirmados são das enfermeiras que cuidaram do cidadão liberiano, Thomas Eric Duncan, que contraiu o ebola em seu país e foi tratado no Hospital Presbiteriano do Texas, onde morreu em no último dia 8. As profissionais estão recebendo tratamento experimental em outros dois centros hospitais do país.
Na Espanha, a única paciente que foi infectada pelo vírus está livre da doença. Os médicos teriam dito aos familiares da enfermeira espanhola que ela não deve sofrer sequelas, pois "é forte e jovem", embora tenha sofrido danos em alguns órgãos, especialmente nos pulmões.
Nesta semana, a OMS declarou que a Nigéria está livre de casos de ebola. Para a organização, a reação muito rápida das autoridades e a mobilização de equipes encarregadas de observar toda pessoa que esteve em contato com doentes foram fundamentais para parar o canal de contaminação no país.
Para o secretário-geral da Cruz Vermelha, Elhadj As Sy, "o surto de ebola poderá ser controlado nos próximos quatro ou seis meses". "Se os isolamentos e tratamentos adequados forem realizados nos casos confirmados, e se forem tomadas medidas dignas e seguras para separar os afetados pela doença, como foi feito no passado, essa é a nossa melhor previsão", afirmou.
As principais farmacêuticas planejam trabalhar juntas para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o ebola e produzir milhões de doses do produto experimental mais eficiente para ser utilizado já no ano que vem.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) espera que dezenas de milhares de pessoas na África Ocidental, incluindo profissionais de saúde da linha de frente com alto risco de infecção, comecem a receber as vacinas contra o ebola a partir de janeiro, como parte de testes clínicos em larga escala.
(Com agências internacionais)
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