Mãe sonhava em ter menina, mas teve cinco meninos, em Itapetininga (SP)
O sonho de ser mãe de uma menina mudou para sempre a vida de uma professora de dança de Itapetininga (SP). Na tentativa de dar à luz uma menina, Natalia Cristina Alves Cardoso Caironi, de 35 anos, engravidou três vezes, de cinco meninos. A última gravidez foi de trigêmeos.
“Eu e meu marido sempre sonhamos com uma menininha, mas não era para ser. Agora, desistimos da ideia e já estamos muito felizes e satisfeitos com os meninos”, disse Natalia. O casal sempre quis ter três filhos. O que eles não imaginavam era que na terceira gravidez viriam três crianças de uma vez só.
Quando Natalia descobriu a terceira gravidez, o filho mais novo, Nicolas, hoje com 3 anos, ainda nem andava. “Eu fiz o teste de farmácia e vi que estava grávida. Já na primeira consulta, quando o médico disse que eram duas crianças, minhas pernas até amoleceram. Somente na segunda consulta o médico descobriu que na verdade eram três. E depois de um tempo descobrimos que nenhum dos três era menina”, relembrou.
Depois do nascimento dos trigêmeos Enzo, Pietro e Heitor, a família precisou fazer várias mudanças. “Mudamos de casa, de carro e de rotina”, contou. Antes, a família vivia em uma casa de 55 metros quadrados e três quartos. Hoje o número de quartos é o mesmo, mas a casa é de 220 metros quadrados. “Não teve jeito, tivemos de buscar mais espaço para as crianças.”
O carro novo passou de cinco para sete lugares. “E não cabe mais ninguém”, brincou a mãe.
Até Henri, o filho mais velho do casal, de 11 anos, precisou entrar na dança e ajudar os pais a cuidarem dos irmãos mais novos: os trigêmeos, de um ano e 11 meses, e Nicolas, de 3. “Nossa vida virou uma loucura, está totalmente focada nas crianças. O Henri brinca com os quatro para a gente pelo menos poder comer e tomar banho”, brinca.
Os cinco filhos do casal frequentam uma escola particular da cidade e os gastos da família aumentaram muito. “Eles já ficam meio período para a gente conseguir trabalhar. Todos frequentam escola particular, por isso que eu tenho dois empregos”, brincou Natalia, que, além de professora de dança, também é comerciante.
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