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Casos de bebês com microcefalia passam dos 1.500; 69 mortes são confirmadas

Paulo Whitaker/Reuters
Imagem: Paulo Whitaker/Reuters

Do UOL, em São Paulo

07/06/2016 18h03

O Brasil teve 1.551 casos de bebês com microcefalia ou lesões no sistema nervoso confirmados entre outubro de 2015 e o dia 4 de junho, segundo relatório do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (7). O Acre é o único Estado sem casos, até agora.

O surto de crianças nascidas com problemas neurológicos está associado à epidemia de zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com o boletim, 3.017 casos continuam em investigação.

Segundo a pasta, 224 casos tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus da zika. Contudo, o ministério considera que houve infecção por zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Até o momento, foram confirmadas 69 mortes por microcefalia ou alteração do sistema nervoso central. Ainda existem 197 óbitos em investigação e 44 foram descartados.

Risco de disseminação da zika na Rio 2016 é baixo

Uma nova pesquisa que tentou calcular o risco de disseminação do vírus da zika na Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 pode tranquilizar os organizadores e cerca de 500 mil atletas e torcedores estrangeiros que visitarão o Brasil, epicentro da epidemia, para os Jogos de agosto.

Um grupo de pesquisa de São Paulo previu que a Rio 2016 não irá resultar em mais do que 15 infecções de zika entre visitantes estrangeiros.

A projeção ecoa a de outro grupo de cientistas brasileiros, também da Universidade de São Paulo (USP), em um estudo publicado no periódico científico Epidemiology & Infection em abril. A análise revelou que a Olimpíada não irá provocar mais do que 16 casos adicionais da doença.

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