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Inglesa relata drama de viver com doença que a deixa excitada o tempo todo

Reprodução de vídeo/BBC
Imagem: Reprodução de vídeo/BBC

Colaboração para o UOL

13/08/2017 10h57

A inglesa Amanda McLaughlin sofre de um problema raro desde seus 13 anos. Hoje, com 23, ela se vê tendo que pedir constantemente ao seu parceiro para ter relações sexuais, pois sofre de uma doença que a deixa excitada de forma constante - e de que ainda se sabe pouco.

Em 2013, Amanda foi diagnosticada com desordem de excitação genital persistente. Mas, por anos, nem ela e nem a sua mãe conseguiam saber o que tinha de errado com ela.

A doença - que pode afetar mulheres de qualquer idade - faz Amanda sofrer fortes dores nas pernas e nos músculos pélvicos. Esta doença a deixa praticamente incapaz de trabalhar e até de sair de casa.

Amanda McLaughlin conta o drama da doença que a deixa excitada o tempo todo - Reprodução de vídeo/BBC - Reprodução de vídeo/BBC
Imagem: Reprodução de vídeo/BBC

“Quando eu tinha 13, 14 anos, percebi que havia algo de errado comigo. Mas ninguém deu atenção. E eu sempre dizia que queria sexo, queria orgasmo. Dos 15 aos 18, me masturbava muito mais do que uma garota normal da idade”, disse para a TV inglesa BBC.

“A minha família achava que ela era uma depravada sexual. Achava que ela era hipocondríaca e que era tudo uma invenção. Hoje em dia me culpo muito por não ter acreditado na palavra dela", disse, emocionada, Victoria, a mãe de Amanda.

Amanda conta com o apoio do seu noivo, Jojo, para ajudar a sair desta situação. “As relações são muito difíceis de manter, ainda mais com esta doença. Mas o JoJo e eu estamos juntos há mais de um ano e ele nunca me julgou”. A inglesa diz que as pessoas pensam que é fácil lidar com a oferta de sexo, mas que lidar com um distúrbio deixa as coisas complicadas.

A esperança de Amanda é um novo tipo de tratamento desta doença que surgiu em Michigan, Estados Unidos. A doutora Priyanka Gupta, da Universidade de Michigan, está tratando do caso, e tenta com 30 diferentes tipos de medicamentos fazê-la diminuir o seu sofrimento.

"Nós suspeitamos que existam uma série de fatores. Não temos para já uma cura, mas desenvolvemos uma série de tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas", explicou a doutora.