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Mais Médicos: Mais de 1,5 mil vagas ainda não foram preenchidas

Até o momento, pouco mais de 7 mil médicos com registro no Brasil se apresentaram nos municípios escolhidos - Pixabay
Até o momento, pouco mais de 7 mil médicos com registro no Brasil se apresentaram nos municípios escolhidos Imagem: Pixabay

Alex Tajra

Do UOL, em São Paulo

15/01/2019 19h31

O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta terça (15) o balanço mais recente em relação às vagas do programa Mais Médicos. Segundo a pasta, mais de 1,5 mil vagas ainda não foram preenchidas - o equivalente a 18% do total de vagas disponibilizadas.

Até o momento, aproximadamente 7 mil médicos com registro no Brasil se apresentaram nos municípios escolhidos. Ao todo foram oferecidas 8.517 oportunidades após a saída de Cuba do programa do governo federal.

Na última chamada do ministério, 1.707 médicos se inscreveram no edital. Destes, 1.089 compareceram aos locais escolhidos e tiveram a participação validada pelos gestores municipais até o dia 14 de janeiro. Os profissionais ocuparam vagas que estavam abertas em 689 cidades e 11 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) - estes que vem sofrendo mais com a ausência de médicos. 

Os Estados das regiões Norte são os que mais possuem vagas ainda em aberto. No Amazonas, por exemplo, há pelo menos 212 vagas que não foram preenchidas por médicos brasileiros. No Pará, esse número é de 268, segundo informações do ministério da Saúde. 

A título de comparação, o Estado de São Paulo preencheu 1.311 vagas das 1.406 disponíveis. No Rio de Janeiro, das 228 vagas, apenas 32 estão disponíveis. 

Mais Médicos em crise:

  • 14 de novembro: Cuba anunciou que deixaria o Mais Médicos devido a declarações "ameaçadores e depreciativas" do então presidente eleito, Jair Bolsonaro
  • 25 de novembro: O Ministério da Saúde disse que, na primeira chamada, houve inscritos para 96% das 8.517 vagas deixadas pelos cubanos
  • 4 de janeiro: 5.969 médicos efetivamente se apresentaram para trabalhar (faltam, portanto, 2.548 profissionais)
  • 11 de janeiro: 1.087 se apresentaram para trabalhar - faltam, portanto, 1.461 profissionais 
Errata: este conteúdo foi atualizado
Em 11 de janeiro, faltavam 1.461 profissionais em relação aos postos de trabalho vagos pelos médicos cubanos - e não 14617. A informação já foi corrigida.