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Coronavírus: Brasil tem 141 mortes e 1.930 casos confirmados em 24 horas

8.abr.2020 - Coronavírus avança na Rocinha, na zona sul do Rio - Herculano Barreto Filho/UOL
8.abr.2020 - Coronavírus avança na Rocinha, na zona sul do Rio Imagem: Herculano Barreto Filho/UOL

Do UOL, em Brasília

09/04/2020 16h57Atualizada em 09/04/2020 19h59

Resumo da notícia

  • SP, RJ, DF, CE e AM terão pico da transmissão do vírus entre o fim deste mês e o início de maio
  • 78% das mortes foram de pacientes com mais de 60 anos de idade
  • Foi registrada uma morte de paciente com menos de 5 anos e três na faixa dos 6 aos 19 anos

O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 941 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — 141 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Até ontem, eram 800 mortes.

No total, são 17.857 casos oficiais no país até agora — aumento de 1.930 diagnósticos em um único dia — segundo a pasta.

A taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes — é de 5,3%. O Ministério da Saúde ainda não divulga dados oficiais sobre o número de pessoas que se curaram da covid-19.

No total, as mortes relacionadas ao vírus em cada estado são: Acre (2); Alagoas (3), Amapá (2); Amazonas (40); Bahia (19); Ceará (55); Distrito Federal (13); Espírito Santo (6); Goiás (7); Maranhão (12); Mato Grosso (2); Mato Grosso do Sul (2); Minas Gerais (15); Pará (7); Paraná (22); Paraíba (7); Pernambuco (56); Piauí (6); Rio Grande do Norte (11); Rio Grande do Sul (12); Rio de Janeiro (122); Rondônia (2); Roraima (1); Santa Catarina (17); São Paulo (496); Sergipe (4).

O número real de casos, no entanto, tende a ser maior. Isso porque os testes são destinados prioritariamente a pacientes internados em hospitais, e pesquisas realizadas em outros países apontam que 86% das pessoas infectadas não apresentam sintomas ou têm apenas sintomas leves que podem ser confundidos com uma gripe comum.

Distanciamento social

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou que em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará e Amazonas, locais de maior concentração de casos, é esperado que o pico da transmissão do vírus ocorra entre o fim deste mês e o início de maio.

Por isso, segundo Gabbardo, é preciso que os governos locais estejam atentos a manter as medidas de distanciamento social.

"Em relação ao afrouxamento das quarentenas, o ministro foi muito claro de que esses locais em que estão já com o sinal vermelho nós devemos dar a máxima atenção à questão da mobilidade social", disse Gabbardo.

Os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde apontam que 78% das mortes foram de pacientes com mais de 60 anos de idade. Ainda assim, foi registrada uma morte de paciente na faixa de zero a cinco anos, e três óbitos de jovens na faixa dos 6 aos 19 anos.