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Coronavírus: SP chega a 1.700 mortos; um terço dos óbitos é fora da capital

Visão aérea do cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, durante a pandemia do novo coronavírus - Miguel Schincariol/Getty Images
Visão aérea do cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, durante a pandemia do novo coronavírus Imagem: Miguel Schincariol/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

26/04/2020 16h46Atualizada em 26/04/2020 17h28

Resumo da notícia

  • Boletim da Secretaria estadual de Saúde revela que São Paulo tem 1,7 mil mortes por covid-19
  • Um terço das vítimas fatais do coronavírus morava no interior, litoral ou região metropolitana
  • Pessoas acima dos 60 anos representam 75% das mortes e cardiopatia é a comorbidade mais comum no óbitos
  • A ocupação dos leitos na Grande São Paulo continua alta, 77,3% das vagas de UTI

São Paulo acumulou neste domingo 1.700 mortes causadas pela covid-19 e foram registrados 20.175 casos no estado, conforme dados da Secretaria estadual de Saúde. Os dados indicam somente 23 mortes desde ontem, mas pode ocorrer demora na atualização da estatística no final de semana. Um fator que chama a atenção é o avanço da pandemia fora da capital. Hoje, um terço dos óbitos ocorreu em municípios do interior, litoral e região metropolitana. Há vítimas fatais em 128 cidades.

A respeito da ocupação dos hospitais, existem 7.527 pacientes internados com suspeita ou confirmação de coronavírus. Destes, 2.908 pacientes estão leitos de UTI e outros 4.619 na enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI para tratamento da covid-19 ficou em 58,9% no estado. Mas o percentual sobre para 77,3% quando se mede somente a Grande São Paulo.

Os dados atualizados no Brasil neste domingo pelo Ministério da Saúde indicam 4.205 mortes. Isto significa que São Paulo representa 40,4% dos óbitos no país. O estado vê um predomínio de vítimas fatais de homens. A Secretaria estadual de Saúde informou que são 994 vítimas fatais do sexo masculino contra 706 do sexo feminino.

Como ressaltado desde o começo da pandemia, pessoas acima de 60 anos são as mais vulneráveis e 75% das mortes estão nesta faixa etária. Em relação as comorbidades, a que mais se verifica entre os óbitos são as cardiopatias (59,9%). Na sequência, aparece a diabetes mellitus (43,3%). A Secretaria estadual de Saúde informou que fatores de risco foram verificados em 1.413 pessoas das vítimas fatais de covid-19 (83,1% do total).