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Prefeito de Manaus diz que lockdown é decisão 'extrema e arriscada'

Arthur Virgílio Neto (PSDB), prefeito de Manaus; político tucano defende uma "reunião ampla" antes de se optar pelo lockdown na capital - Reprodução/Twitter/Arthurvneto
Arthur Virgílio Neto (PSDB), prefeito de Manaus; político tucano defende uma 'reunião ampla' antes de se optar pelo lockdown na capital Imagem: Reprodução/Twitter/Arthurvneto

Do UOL, em São Paulo

06/05/2020 09h43Atualizada em 06/05/2020 13h36

Arthur Virgílio Neto (PSDB), prefeito de Manaus, disse ontem que adotar o lockdown na capital amazonense seria uma decisão "extrema e arriscada", e afirmou que uma política desse nível só pode ser tomada em diálogo com o governo do estado.

"Sugiro adotarmos medidas mais rígidas que forcem a adesão das pessoas ao isolamento social, sem a decisão extrema e arriscada do lockdown", disse o político em nota divulgada pela Prefeitura de Manaus.

A fala de Arthur Virgílio foi uma reação à ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP) ontem, que pede que a prefeitura de Manaus e o governo do Amazonas decretem um lockdown na capital amazonense em até 24 horas.

Para o chefe do executivo manauara, "deveria haver uma reunião mais ampla, envolvendo o prefeito e o governador", antes de se adotar tal medida.

Três capitais brasileiras já entraram ou estão programadas para entrar em lockdown. Em São Luís, a medida entrou em vigor ontem. Em Belém, o lockdown começa a partir de amanhã. Já Fortaleza aumentará o grau de isolamento na cidade a partir de sexta-feira (8).

Segundo dados divulgados ontem pela Secretaria de Saúde do Amazonas, Manaus possui 4,8 mil casos oficiais do novo coronavírus, além de 459 mortes.