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São Paulo não tem e não terá colapso no sistema de saúde, diz Doria

Anúncio foi feito no mesmo dia em que duas regiões de São Paulo regrediram nos planos de flexibilização por causa do avanço da pandemia Imagem: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

19/06/2020 13h18Atualizada em 19/06/2020 14h47

O Governo de São Paulo demonstrou otimismo hoje com as condições de saúde do estado no combate à pandemia do novo coronavírus. Embora o número de regiões na chamada zona vermelha tenha subido, de três para cinco, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, apontou uma redução do número de leitos hospitalares dedicados à covid-19 ocupados em todas as cidades paulistas: de 69,1% em 9 de junho para 66,5% em 18 de junho.

Para o governador João Doria (PSDB), os números afastam a possibilidade de um colapso na saúde de São Paulo.

"Nós estregamos até ontem nestes quatro dias — segunda, terça, quarta e quinta — 169 respiradores no interior de São Paulo. Eles garantem a ampliação dos leitos de UTI e um sistema de atendimento na rede pública estadual e municipal. São Paulo não teve colapso de saúde, não tem, e não terá colapso de saúde no atendimento. Ninguém ficou sem atendimento médico e ninguém ficará sem atendimento médico em São Paulo", prometeu Doria em entrevista coletiva.

A avaliação dele coincide com declarações do coordenador do Centro de Contingência ao Coronavírus, Carlos Carvalho. Ele afirmou que há uma estabilidade de mortes no estado desde a terceira semana de maio e isto sugere que o platô foi atingido. Acrescentou ainda que há folga no sistema de saúde que pode absorver a demanda caso ocorra um aumento da curva de contágio da covid-19.

A previsão foi feita no mesmo dia em que as autoridades paulistas informaram que mais duas regiões de saúdes foram reclassificadas, da fase laranja (fase 2 da reabertura) para a vermelha (fase 1): Marília e Registro. Até então, eram apenas três regiões no mesmo estágio: Presidente Prudente, Barretos e Ribeirão Preto, que foram mantidas na fase vermelha.

"Conforme tínhamos mencionado, sempre que necessário, tomaremos medidas mais duras, se assim for a referência do comitê de saúde do estado de São Paulo, e avançaremos no Plano São Paulo se o comitê de saúde assim referendar. Nenhuma decisão de saúde do Governo de São Paulo é tomada por impulso político, vontade do governador, pressão empresarial, econômica ou política", afirmou Doria.

"Hoje, infelizmente, temos regressão. Devido à intensificação da epidemia em algumas áreas no interior de São Paulo, nosso comitê de saúde determinou a reclassificação de duas regiões", acrescentou.

O estado de São Paulo soma 12.232 mortes por covid-19 e 211.658 casos oficiais registrados.

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