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Covid-19: SP tem 434 mortes confirmadas em 24 h e registra novo recorde

Do UOL, em São Paulo

23/06/2020 12h55Atualizada em 23/06/2020 15h20

O estado de São Paulo teve 434 mortes confirmadas pela covid-19 nas últimas 24 horas — número mais alto desde o início da pandemia. O recorde anterior era de 389 vítimas do novo coronavírus, registrado no dia 17 de junho.

Ao todo, o estado chegou a 13.068 mortes e 229.475 casos de pessoas infectadas. De acordo com o governo paulista, os números são maiores às terças-feiras como consequência de um atraso na contabilização de casos aos sábados e domingos.

Os números não indicam que as mortes ocorreram no período, mas o momento em que foram oficialmente registradas. Por conta do período de incubação do novo coronavírus, os dados podem indicar contaminações que ocorreram até cerca de duas semanas atrás.

Ainda segundo dados divulgados hoje pelo governo, as taxas de ocupação de UTI são de 65,7% no estado e 68% na Grande São Paulo.

O coordenador do Centro de Contingência de São Paulo, João Gabbardo, lamentou o número de mortos e alertou para o aumento no número de casos no interior. Ele também disse que os dados, apesar de tristes, estão dentro da projeção feita pelo comitê de saúde na última semana, que estima entre 15 mil e 18 mil mortes até o fim de junho.

"Obviamente entristece a todos. Esse número ocorre, basicamente, e está dentro da previsão de cenário que temos até o dia 30 do mês, porque o interior está em uma curva ascendente. Mesmo com a redução na capital e região metropolitana, ainda é negativo para o que desejamos, que é a redução do número de óbitos", disse em entrevista coletiva concedida hoje no Palácio dos Bandeirantes.

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse hoje que o governo federal pode assinar nesta semana um acordo para produzir no Brasil a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca.

O ministro esteve no Congresso Nacional na manhã desta terça. "Estamos fechando com a Casa Civil a assinatura já, o compromisso de participação do Brasil. Já estamos com as ligações paralelas com a universidade e com a AstraZeneca já bem adiantadas envolvendo aí a Fiocruz, a Biomanguinhos, disse Pazuello durante uma audiência na comissão mista de parlamentares que acompanha a pandemia.

Casos crescem fora das capitais

O novo coronavírus está avançando a passos mais largos entre as cidades do interior do que as capitais do país. O UOL analisou o número de casos de cada um dos 26 estados durante 30 dias (entre 19 de maio e 18 de junho) e atestou que, de cada três casos confirmados, dois eram em cidades do interior.

A interiorização do vírus ocorre em todas as regiões do país. Em 19 de maio, as capitais tinham, somadas, 133.441 casos confirmados de covid-19. Um mês depois, esse número alcançou 361.885 — uma alta de 171%. Já entre as cidades do interior, esse percentual foi de 340% — pulou de 133.334 casos, em 19 de maio, para 587.736, em 18 de junho. Não está incluída nessa conta o Distrito Federal.

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