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Hospital de campanha do Ibirapuera tem 55% de ocupação, diz secretário

Endereço tem recebido pacientes com covid-19 de cidades do interior de São Paulo - Anderson Lira/Framephoto/Estadão Conteúdo
Endereço tem recebido pacientes com covid-19 de cidades do interior de São Paulo Imagem: Anderson Lira/Framephoto/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

15/07/2020 14h17

A ocupação atual do hospital de campanha do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, permite receber pacientes com o novo coronavírus de cidades do interior paulista, como Campinas e Piracicaba, onde a pandemia está em fase diferente da capital. A avaliação foi feita hoje por Eduardo Ribeiro, secretário executivo da Secretaria Estadual de Saúde.

Em entrevista coletiva, Ribeiro apontou uma capacidade livre no equipamento para a chegada de pacientes de outras cidades. "Hoje, esse hospital de campanha conta com 138 pacientes internados, o que dá algo em torno de 55% de ocupação", disse.

"É importante relembrar que ele não recebe exclusivamente pacientes do interior, mas algumas cidades do interior são origens preferenciais para esse hospital." Nas últimas semanas, o governo de São Paulo abriu o hospital provisório do Ibirapuera para pacientes das regiões de Campinas e Piracicaba. A região de Sorocaba também pode ser beneficiada pela medida.

A ideia, de acordo com as autoridades paulistas, é evitar o colapso no interior de São Paulo em duas frente: levar pacientes de cidades mais próximas de um colapso para outras em situação de saúde menos preocupante, ao mesmo tempo em que o interior recebe reforço estrutural.

No caso de Campinas, o anúncio feito na última semana atendeu a um apelo do prefeito Jonas Donizette (PSB). Em entrevista à Globonews, Donizette lembrou o apoio a cidades da região metropolitana de São Paulo em fases anteriores da pandemia, pedindo reciprocidade da capital no momento em que Campinas e região registravam aumento nos índices de ocupação hospitalar.

Ontem, a região de Piracicaba foi incluída na lista de origens preferenciais de pacientes do hospital na capital. O município do interior ainda receberia 12 novos leitos de UTI — o que Eduardo Ribeiro classificou como "medidas necessárias para evitar qualquer transbordo de pacientes em relação à capacidade (hospitalar)". A cidade seria monitorada durante a semana para avaliar a necessidade de mais medidas.